Quo Vadis STF

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A esquerda sabe muito bem que certas bandeiras culturais próprias só conseguem
lograr êxito via ativismo judicial, algo que no Brasil é endêmico nas mais diferentes esferas judiciais. Transformar um interesse político/ideológico em batalha legal é o meio mais eficaz de obter um mecanismo que lhe dê mais poder e força, tanto na seara jurídica quanto na social, pois fomenta, dessa forma, uma controvérsia sobre o tema, fazendo assim com que ele obtenha mais relevância do que mereça, além de usurpar a competência do Poder Legislativo . É uma estratégia sórdida e vil que é constantemente utilizada pelos inimigos da democracia (que inclui a máxima da separação dos poderes) e da liberdade social.

Para ilustrar melhor essa crise institucional e legal que há no Brasil, podemos levantar
a recente discussão da ADO 26 no STF, que pode ou não criminalizar a homofobia no Brasil, adicionando mais uma Lei nos Diplomas Legais. Tal debate político e ideológico foi levado para a alta corte para entrar no arsenal de combate da esquerda, e isso faz reacender uma problemática sobre até que ponto o Estado está disposto a controlar a sociedade e o que ele fará em seguida com os possíveis transgressores dessa nova Lei. É um complexo e perigoso aspecto, que nos faz (re)pensar sobre o tamanho poder do STF para ditar os comportamentos e costumes da sociedade.

O escritor inglês G. K. Chesterton proferiu uma brilhante, mas triste frase:
“Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde”. Esse dia
certamente é hoje, infelizmente! Estamos num momento onde não basta mais dizer e nem escrever, mas temos que buscar inúmeras formas para explicar o evidente, pois os olhos não conseguem e nem querem mais ver a verdade, mesmo ela estando na frente do indivíduo. Ou seja, a crise social e intelectual já é hegemônica. Caso não estivesse neste nível, não haveria a possibilidade de haver tal discussão na mais alta corte do Brasil.

O gênero que começou a virar debate nos mais diferentes cantos, seja no Enem, nas
escolas, faculdades, na TV e agora no STF, é o começo da transformação social, mental e espiritual da sociedade civil. A ideologia de gênero (lembre-se que ideologia vêm de ídolo), abriu na nossa sociedade um caminho para o Estado todo poderoso decidir quem é cidadão de primeira ou segunda classe. Parece-nos algo surreal, acontecimento que está contido em “Metrópolis”, de Fritz Lang, no livro “Nós”, de Yevgeny Zamyatin, ou na obra “1984”, de Geroge Orwell.

Cada um desses livros nos deu um alerta claro e cristalino, que o rumo que estamos tomando não é o correto. Estamos num caminho em que a anomia social e institucional será mais do que constante, algo institucionalizado, pois reinar no caos é o ápice da estratégia de Antonio Gramsci, que disse certa feita: “O velho mundo morreu, o novo mundo tarda a surgir e neste claro-obscuro, surgem os monstros”.

O objetivo máximo é dar para a esquerda e assim para o Estado, um instrumento de combate total, amplo e pleno, que vai conseguir criminalizar seus opositores através do sistema burocrático. Todos aqueles que tentarem dar uma opinião que viole o politicamente correto, não sofrerá ataques, mas terá o seu direito de ir e vir cerceado. E os alvos deles são a Igreja Católica e a Bíblia, que serão os primeiros a serem varridos do mapa. Estão pavimentando uma cultura ateísta, só que agora com um Estado militante, que violentará a sociedade. E em nome do agnosticismo “neutro” se esmagará a identidade e credo de uma imensa maioria em nome de estilos de vida incentivados pela agenda pós-moderna.

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