O feminismo sob a visão de uma mulher

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Sou uma ex-feminista ferrenha, uma daquelas que fazia apresentação em sala de aula defendendo asneiras progressistas e se achava o máximo. Meu destino teria sido trágico caso eu não tivesse, a tempo, me instalado na realidade. E nesse momento em que eu “saía da caixinha”, um fato impulsionou demasiadamente minha decisão em abandonar de vez a cartilha esquerdista: as teorias de gênero.

“Como pode uma estratégia política-ideológica de cunho anticientífico angariar tantos adeptos?”, me perguntava. Posto que Judith Butler, a mais influente teórica da ideologia de gênero hoje, deixou bem claro em um de seus livros chamado “Problemas de Gênero”, que sua teoria é um objetivo político.

Uma prova cabal de que a biologia é escancaradamente negligenciada pelas feministas, é o fato que nos países nórdicos, onde mais se busca a igualdade de gênero, se apresenta cada vez mais índices de diferenças na personalidade entre homens e mulheres.

Na Escandinávia, por exemplo, o resultado de pesquisas foi o contrário do previsto: o índice de mulheres que não seguiam para as áreas científicas, matemáticas, tecnológicas e engenharias aumentaram, em vez de diminuir. Mesmo com a igualdade no ensino, a possibilidade de escolha levou as diferenças entre homens e mulheres aumentarem, destruindo a falácia de que “se ambos os sexos tiverem a mesma educação, irão ter escolhas diferentes do habitual, já que a feminilidade é uma construção social”.

Após os meus estudos, também cheguei à conclusão que o objetivo maior das ideólogas é a destruição da família. Simone de Beauvoir, uma feminista notória, escreveu em seu livro “O Segundo Sexo”, que a dona de casa é:

“Subordinada, secundária, parasítica. É para o seu bem que a situação tem de ser alterada de modo a proibir o casamento como uma “carreira” para as mulheres”.

Uma afirmação dessas não está pautada na realidade. Servir a uma família não é “parasitário” como Simone afirmou. Ser mãe é, antes de tudo, ter o dom supremo de gerar, criar e educar vidas. As mulheres que outrora podiam escolher entre ficar em casa ou trabalhar, hoje são totalmente dependentes do mercado de trabalho, visto que a emancipação tornou-se uma obrigação. Como pode-se constatar, as feministas odeiam as donas de casa e todas aquelas que não seguem seu padrão comportamental.

Aquelas que não compraram a agenda ideológica feminista, por mais que também tenham um trabalho exaustivo e o tempo seja igualmente escasso, jamais acreditarão que seu papel é secundário. Já as que trabalham fora do lar, majoritariamente sentem-se culpadas por não terem a possibilidade de dar mais atenção à família.

Nas obras feministas é notório o real objetivo da ideologia, entretanto não é necessário ler as teóricas para atestar que o movimento é nocivo, maldoso, e tem um propósito subversivo de identidades. Basta observarmos ao nosso redor os exemplos das nossas tias, mães e avós. Perceberemos que a maioria delas vive de forma grandiosa sendo o que lhes é natural ser. Não precisando seguir qualquer cartilha ideológica progressista.

Cartilha ideológica essa que faz com que as mulheres se sintam coagidas a seguir todos os ditames totalitários estabelecidos, que vão desde suas escolhas no trabalho ao abandono completo do cuidado com a própria beleza, algo que pude experienciar fortemente durante o meu Ensino Médio e atenta contra a natureza da feminilidade.

Fico feliz por ter acordado para a realidade enquanto houve tempo. Tive a oportunidade de ter contato com diversas obras, raciocinar e perceber a magnitude totalitária do feminismo, que foi responsável por me aprisionar por tantos anos. Hoje, sou mais livre do que nunca, e sigo na batalha para que mais mulheres tenham a oportunidade de se livrar desse mundo abstrato criado pelas feministas.


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