O dever da desobediência civil

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“Não podemos vender a alma de nossos filhos em troca de uma covardia” – Carlos Nougué

Vamos ao combate ou esperar a vitória revolucionária da ideologia de gênero, é o que diz o filósofo e professor tomista Carlos Nougué.

Depois de mais de uma década sob o julgo do (des)governo petista, uma das peças chaves da eleição de Bolsonaro era o combate a ideologia de gênero, essa mesma acompanhada de toda a agenda da esquerda, seja ela marcusiana ou comunista. O atual presidente cansou de repetir durante o período eleitoral a defesa da família e os valores do Brasil cristão, esse mesmo que se descristianiza a passos largos.

Com a recente e inócua decisão da criminalização da homofobia, nosso dever como conservadores é nada mais nada menos que a desobediência.

Sim, apesar de conservadorismo ainda ser entendido erroneamente como a permanência do “status quo” pelo respeito à hierarquia e às instituições, quando essas cultivam o “culto ao progresso” devemos ser tão desobedientes quanto nossas convicções eternas, ainda que sejamos traídos por quem nós elegemos.

Podemos caracterizar o décimo princípio conservador de Russel Kirk, onde entende que a permanência e a mudança devem prevalecer apenas em uma sociedade vigorosa, como a que tenha seus alicerces em Cristo e em nossa raiz católica brasileira.

A desobediência pode parecer um tanto incomum e cara aos nossos princípios, porém quando nossas instituições e as bases eleitorais se calam ao romperem nossos valores, é dever de todo cristão desobedecer a essa lei. Somos pacíficos, não pacifistas.

Os primeiros mártires morreram apenas por não acenderem um simples incenso aos falsos deuses romanos. Precisamos resgatar a coragem dos primeiros santos, assim como seu espírito combativo. Como dizia Tertuliano: Sanguis Martyrum est semen Ecclesia.


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