Mais do mesmo: Elizabeth Warren, a Hillary Clinton 2.0

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A democrata e senadora de Massachusetts, Elizabeth Warren, oficializou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos.

Aos 69 anos, Warren foi eleita ao Senado pela primeira vez em 2013 e conquistou a reeleição em novembro passado. De família humilde, nasceu em Oklahoma e formou-se pela Universidade de Houston, no Texas, sendo a primeira de sua linhagem a obter diploma universitário. Casou-se primeiro com um matemático da NASA em 1970 e, dez anos depois, divorciou-se para casar com um colega professor de Direito.

Curiosamente, Warren já fez parte do Partido Republicano, na década de 1980, mas hoje talvez seja o quadro democrata feminino mais proeminente. Encampa a luta por uma América igualitária, diversificada, justa para a classe média (como se o país mais cosmopolita da história da humanidade já não fosse diverso o bastante e não oferecesse oportunidades àqueles que são renegados no resto do mundo) e critica ferozmente as grandes corporações e bancos – até o dia em que as doações provenientes dos capitalistas malvadões caem na sua conta-corrente.

Warren protagonizou um duelo bastante peculiar com o presidente Donald Trump em torno de sua etnia. Em 2016, durante a campanha presidencial, Trump provocou a senadora chamando-a de Pocahontas, em referência à alegação de possuir origem de tribos indígenas feita pela democrata, em 2012. Foi apenas no final deste ano que Warren divulgou os testes de DNA que confirmam menos de 1% de ascendência nativa. A história pegou muito mal para Elizabeth Warren junto ao seu curral eleitoral formado por minorias, e agora que sua candidatura está oficializada ela terá de forjar uma mea culpa para reconquistá-los.

Outro episódio marcante foi sua ferrenha oposição à nomeação do juiz conservador Brett M. Kavanaugh para a Suprema Corte americana. Grupos de pressão ligados à esquerda lançaram uma avalanche de factoides na tentativa de assassinar a reputação do magistrado, impingindo-lhe um suposto caso de abuso sexual que, a despeito da histeria, nunca foi comprovado. Warren, obviamente, colou-se na história para levar o crédito como mulher aguerrida e combatente da opressão do patriarcado e, por consequência, lucrar eleitoralmente junto às feministas e demais setores manipulados pela esquerda.

Críticas hipócritas ao capitalismo, estatização da indústria farmacêutica, instrumentalização de minorias através da baixa e vil política identitária e antagonismo voraz ao presidente Donald Trump fazem de Elizabeth Warren uma Hillary Clinton 2.0, com grandes chances de levar a nomeação democrata. A disputa promete ser acalorada e repleta de nomes desesperados para tirar o republicano da Casa Branca.


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