Indústria farmacêutica atua contra cloroquina

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Não é novidade que existe um forte conflito de interesses entre o cidadão comum e a indústria farmacêutica, que é quem mais lucra em tempos de crise na saúde. A sua ambição pelo lucro não difere de qualquer outro lobby. Além de Trump e Bolsonaro serem conhecidos como os maiores defensores do medicamento, há outros interesses que são omitidos pela grande mídia.

Enquanto uma pílula de cloroquina custa R$ 1, o medicamento apontado como alternativa por Henrique Mandetta, vendido na farmácia com nome “Tamiflu”, possui um custo médio de R$ 250. Questiona-se: mesmo havendo grande diferença de eficácia, qual dos medicamentos será promovido pela classe?

Um médico ouvido pelo Mundo Conservador, que preferiu não se identificar por temer represálias, afirmou que, por ter contato com diversos grandes farmacêuticos, conhece a índole de muitos deles e entende que o baixo preço da cloroquina seja um empecilho para que o medicamento seja utilizado em larga escala. Segundo o doutor, a classe é muito forte internacionalmente e não considera perder a oportunidade de angariar altos lucros nos tempos da pandemia.

Tal informação coincide com um fato que ocorreu há dois dias. Nise Yamaguchi, médica e pesquisadora mais premiada internacionalmente do Brasil, concedeu uma verdadeira aula aos membros do Conselho Federal de Medicina, explicando os benefícios de fazer a utilização da cloroquina nos estágios iniciais do covid-19, amparada com estudos preliminares e experiências práticas no país. Os conselheiros, sem conseguir refutá-la, apenas disseram que não foram convencidos.

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A realidade é que existem muitas forças que prejudicam o combate à pandemia. Seja na mídia, como foi visto com a repórter da Globo “torcendo pelo vírus”; seja na política, com parlamentares aproveitando da situação para atingir o presidente; seja na medicina e indústria farmacêutica, que boicotam remédios que não trazem o devido retorno financeiro. A guerra é assimétrica e os conservadores devem estar dispostos a enfrentá-la.


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