Até então desconhecido do grande público brasileiro, Greenwald é figura notória nos EUA. Conquistou o Prêmio Pulitzer por ter vazado informações sigilosas do governo americano e forma o “trio de ferro” com Julian Assange e Edward Snowden, outros criminosos envolvidos em um grande esquema de espionagem. Todos a serviço de Vladimir Putin.
Assange despertou ódio dos americanos ao perceberem que revelava somente supostas informações que afetassem os EUA. Já Snowden, hoje está exilado na própria Rússia, em contato direto com Putin. Greenwald não é o menos discreto dos três, e a sua fama entre os americanos é demasiada negativa. Em 2018, Claus Wilke, professor da Universidade do Texas, constatou o evidente em seu Twitter:
“Greenwald é um agente russo. Se você olhar para as pessoas e posições que ele apoiou nos últimos anos, isso fica muito óbvio.”
Assim como os vazamentos, quase sempre distorcidos, atentavam contra os interesses americanos, percebe-se que o conteúdo divulgado das mensagens, no Brasil, apenas atingiu nomes ligados à Lava-Jato. Políticos e corruptos da esquerda, completamente envolvidos nos mais diversos crimes, foram intencionalmente poupados.
Segundo a revista Crusoé, a Polícia Federal instaurou quatro inquéritos para investigar o fato, e enxerga grande possibilidade de participação de empresas de espionagem e de serviços secretos estrangeiros. A ABIN, Agência Brasileira de Inteligência, também está apurando novas interferências.
Greenwald e seus parceiros agem para desestruturar regimes democráticos. O Brasil, maior economia da América do Sul, levando adiante uma agenda conservadora e se aproximando dos EUA, se tornou uma grande ameaça aos interesses totalitários dos russos. Os ataques cibernéticos e a utilização de sistemas complexos de espionagem estão apenas no início.
Parabéns a inteligência dos nossos policiais federais. Fico alegre em estar vendo a justiça sendo aplicada da forma correta.