Sergio Moro nunca será presidente

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Circula nos bastidores da política brasileira que Sergio Moro, ex-ministro da Justiça, tenta costurar um acordo para evitar a quarentena de inelegibilidade para juízes e promotores.

Tal projeto está em pauta e ganha cada vez mais força no Congresso Nacional. A ideia é que detentores de tais cargos não utilizem as suas carreiras para alcançar fins políticos partidários. Moro, que sempre buscou holofotes midiáticos, se encaixa nessa descrição.

Contudo, com ou sem quarentena, um fato é evidente: Moro nunca será presidente. Não será presidente porque não tem carisma. Não tem conexão com a população. E acima de tudo, o brasileiro não suporta traição. Ninguém gosta de perceber que foi enganado.

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Sergio Moro, embora tenha feito um trabalho que desagradou a muitos corruptos, demonstra cada vez mais que os seus atos tiveram uma motivação obscura. A real intenção sempre foi expandir a sua popularidade e se credenciar a voos mais altos. Entretanto, para isso não pode atingir os seus maiores aliados (ou padrinhos, como preferir chamar).

A sua complacência com o PSDB está cada vez mais nítida. Além de, na época em que era magistrado, Moro não condenar políticos tucanos, recentemente ele deixou de comentar a operação da Lava Jato contra José Serra e outros políticos do partido. Algo bastante estranho para o tuiteiro, que se dispõe a dar pitaco sobre todos os aspectos da política do dia a dia.

Em síntese, cada vez mais brasileiros estão “caindo na real” sobre o ex-juiz. Não é razoável imaginá-lo na cadeira presidencial, que é o maior sonho de sua vida. Não possui uma base de apoiadores que vá defendê-lo nas situações adversas, e uma candidatura ruiria em poucos meses. Com ou sem quarentena de inelegibilidade, ele está fora do jogo.


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