O covid e a máquina de desinformação chinesa

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Este ano tornou-se atípico graças a toda a trama do Coronavírus, quarentenas e agora a convulsão social que toma conta do mundo. Tais acontecimentos poderão ser estudados nos próximos séculos, seja como um experimento de manipulação social, seja como um problema de saúde pública. Também será estudada a descrença no cientificismo moderno que rege nossas vidas, tornando a ciência um oráculo da verdade e da moral humana, suplantando outros meios de percepção da realidade, tal como a religião ou a filosofia clássica.

Entretanto, um aspecto do estudo jamais poderá faltar, e pretendo neste artigo despertar as consciências para este grande problema: as informações dadas por uma ditadura (chinesa), a respeito de problemas que envolvam toda a humanidade.

A epidemia do Coronavírus iniciou na China, uma cepa nova, um vírus que muitos epidemiologistas ocidentais não conheciam, portanto, as primeiras informações liberadas foram oriundas de tal país. Mas será que essas informações poderiam ter sido consideradas fidedignas? Não seria o caso de ocorrer uma pressão global para pedir as primeiras amostras do vírus e tudo ser analisado, sem participação do Partido Comunista Chinês?

O livro da Epoch Times chamado “9 Comentários sobre o partido comunista chinês” nos mostra que não. Ao avaliar a atuação do partido frente à epidemia de SARS em 2003 (o SARS é uma espécie de Coronavírus) podemos ler o seguinte trecho:

“Quando a SARS estourou na China Continental em 2003, o mundo aí fora suspeitou que a China tivesse escondido informações sobre a epidemia, embora o PCC repetidamente recusasse a aceitá-la. Para descobrir se a China tinha sido verdadeira nas notícias sobre a SARS, o autor do artigo leu todos os 400 outros artigos sobre a SARS que foram noticiados no website de Xinhua desde o começo de abril de 2003.

Especialistas deram a liberação [depois de 20 dias de demora] para a província de Guangdong para inspeção local. Esses 400 mais artigos deram ao autor a impressão de que o PCC tinha sido transparente durante esses quatro meses, tinha agido com responsabilidade para proteger a saúde das pessoas e tinha convencido as pessoas que o PCC não havia escondido nada.

Entretanto, em 20 de abril de 2003, o Serviço de Informação do Conselho Estadual anunciou em sua conferência de imprensa que a SARS havia na verdade estourado na China e então indiretamente admitiu que o governo estava escondendo a epidemia. Somente então esse autor viu a verdade e entendeu os métodos enganosos e baixos usados pelo PCC, os quais também “avançaram com o tempo.”


9 Comentários sobre o partido comunista chinês, página 125

O grifo nos mostra que em 2003 a China já havia escondido dados e informações a respeito de uma epidemia, com o objetivo de obter proveitos. Muitos nas redes sociais contrariaram os números apresentados pela China quanto à infecção e mortes, algo que condiz com o trecho acima citado. Entretanto, há algumas pistas que podem nos mostrar que a desinformação foi para além de mostrar a imagem de uma China forte, longe da contaminação e capaz de controlar o vírus.

Foi instaurado uma espécie de regime de terror no Ocidente, que possibilitou que nações livres, cujos regimes não possuem semelhança em aparência com uma ditadura socialista, adotassem um modelo de combate nunca antes utilizado e que só foi colocado em prática na própria China: a quarentena forçada, envolvendo pessoas saudáveis, ocasionando a destruição da economia.

Dezembro de 2019

Em dezembro de 2019, essas imagens acima haviam circulado no mundo inteiro. As pessoas acompanhavam de perto o surgimento de um novo vírus e as primeiras fotos da infecção eram assustadoras: incontáveis pessoas mortas no chão.

A utilização de imagens catastróficas para gerar comoção e medo é algo comum para atingir o objetivo de promover histeria. Nossa mente possui esse instinto de defesa para que evitemos ingestão de alimentos estragados e contato com animais venenosos. As máquinas de propaganda do século 20 sempre utilizaram desse expediente para incitar o ódio a inimigos.

Tais recursos visuais ajudaram a instaurar o pânico. Segundo a imprensa, não haveria outra forma de enfrentar o vírus e viver novamente, exceto adotando o modelo chinês. Aliás, tal frase foi dita por meio do “biólogo” e youtuber Átila Tamarindo, no seu vídeo que viralizou Brasil adentro, onde ele afirmava com todas as letras: a única forma de sairmos dessa crise sem os milhões de mortos é fazer o que a China faz.

A pequena China Italiana

Caminhões do exército alinhados para pegar vítimas de coronavírus na Itália

Além das imagens na China, houve um segundo fator que influenciou muito a tomada de decisão dos países Ocidentais: Itália. Logo após a China, o país se tornou o foco da pandemia e imediatamente foi veiculado em toda a imprensa Ocidental o fototerrorismo importado da China. Imagens de caixões pilhados e, principalmente, a imagem acima, dariam a dimensão psicológica do debate atual. Era muito comum no Brasil surgir expressões como: “aqui será pior que a Itália!” e “algo precisa ser feito!”.

O que poderia ser feito? O que a China já fazia e agora era adotado pelo Itália: um pacote completo de violações dos direitos humanos por meio da técnica lockdown (nome gourmet para ditadura). Multas milionárias aplicadas a cidadãos; rodizio de pessoas nas ruas; home office pelas empresas e a máscara, sempre ela, de forma impositiva.

Agora, meu caro leitor, você pode questionar qual é a relação da China com esses eventos. Vamos analisar inicialmente um problema geopolítico: a epidemia na Itália foi mais intensa no norte do país, na região chamada de pequena China: Bérgamo, Prato, Milão, etc. Todas essas cidades foram tomadas pelo comércio Chinês, inclusive na própria cidade de Bérgamo há uma quantidade enorme de imigrantes chineses, empresas e o China Council for the promotion of International Trade (conselho chinês para a promoção do comércio internacional).

Conforme denunciado no documentário da NTD, o Partido Comunista Chinês costuma fazer acordo com prefeitos de grandes cidades, utilizando-se de influência comercial para provocar um assédio em veículos de imprensa, políticos e pessoas de grande influência, a fim de exportar para esses locais o modelo de governo Chinês e atender a demais interesses.

Manipulando a América: o manual comunista chinês | Relatório Detalhado | NTD – Legendado PT

O fator OMS

Thedros Adhanom, diretor geral da OMS

Tanto na pandemia de SARS em 2003, quanto na atual do coronavírus, a OMS foi um agente importante para a veiculação de notícias falsas e informações desencontradas, impedindo que os países tomassem decisões efetivas contra a doença. Para não citar inúmeros casos, deixarei apenas o mais emblemático, quando a OMS afirmou que o coronavírus não transmitiria por contato humano.

As eleições para os cargos da OMS ocorrem por meio de votação de países, onde algumas nações indicam representantes e todas as outras votam para os cargos subsequentes. A China tem trapaceado ao utilizar sua pressão econômica na África e sua tática de chantagem comercial para manobrar a OMS em seu favor. O atual diretor da OMS, por exemplo, não possui nenhuma experiência técnica na área da medicina, mas possui relação com o Partido Comunista da Turquia, ou seja: o diretor tem muito mais aptidão para defender os interesses da China do que para indicar corretas práticas de saúde.

Africanos com a bandeira da China continental.

Portanto, neste artigo selecionei alguns fatos que não fugiram a minha percepção e permitiram construir um rascunho de como a tática de desinformação comunista foi amplamente divulgada. A desinformação é uma tática que visa divulgar dados falsos por meio de autoridades respeitáveis, no caso do Coronavírus, o uso de informações do país sede da doença e da OMS foram suficientes para transformar todo o debate sobre o tema num maniqueísmo político, onde quem fosse a favor das medidas defendidas e propagadas pela China estaria promovendo o bem comum e quem ousasse questioná-las seria um genocida.

Num período em que os EUA vencia a guerra comercial, a China percebeu a necessidade de transformar o mundo em pequenos núcleos chineses, recebendo benefícios de governadores e prefeitos locais para sabotar a economia mundial e limpar a sua imagem.

Esta técnica de caos intermitente é própria do Partido Comunista Chinês. Mao Tsé Tung dizia “depois do caos o mundo encontra a paz, mas daqui a 7 ou 8 anos o caos precisa acontecer novamente.” (Carta de Mao Tsé Tung a sua mulher, Jiang Qing).


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