Nos últimos dias, repercutiu-se as iniciativas arbitrárias tomadas pelos ministros do STF – Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Em uma grave ofensa à imprensa e à liberdade de expressão, Moraes determinou a retirada de reportagens da revista Crusoé e do site O Antagonista; além de diversas outras medidas horripilantes. A decisão, porém, foi derrotada pelo povo brasileiro – que o fez recuar diante do clamor popular.
Relator do inquérito, posto por Dias Toffoli, que investiga ofensas contra os magistrados do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes revogou a sua própria decisão que censurava reportagens da revista Crusoé e do site O Antagonista. Embora suas justificativas para a revogação tenham sido expostas, torna-se notório de que o seu recuo se deu em razão da pressão popular e de instituições.
O caso, inclusive, denotou um acontecimento interessante: fez com que uma decisão ditatorial e arbitrária fosse rechaçada por todos – ou quase todos, independentemente de posicionamento partidário. Ministério Público, OAB, parlamentares, militares e o próprio presidente da República uniram-se em manifestação contrária à censura imposta pelo Supremo Tribunal Federal.
Os membros da Suprema Corte devem aprender, com essa derrota, que os tempos realmente mudaram. Não mais se aceitará a prevalência de uns em detrimento de outros. Todo poder sempre emanará do povo, com ou sem o vicejo do texto constitucional.
