Não é novidade que cristãos são perseguidos; as Escrituras já nos alertavam isso há dois mil anos, a começar pelo próprio Senhor Jesus: “e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” (Mateus 24:9). E à medida que o fim se aproxima, a perseguição aumenta.
A misocristia (nome da perseguição cristã) no mundo acontece de várias formas: há as mais escancaradas, como acontece na Coreia do Norte, onde há campos de concentração e de trabalhos forçados para cristãos. Recentemente houve um caso de uma criança de apenas dois anos condenada à prisão perpétua juntamente com sua família por simplesmente terem um exemplar da Bíblia.
Na China, apenas igrejas cadastradas pelo governo podem funcionar; e apenas o que o governo permite pode ser pregado. Contudo, há cristãos que vivem escondidos, que professam uma fé genuína em Nosso Senhor Jesus Cristo.
No Egito, os templos e prédios das igrejas também são atingidos pela perseguição, pois o governo dificulta a regularização dos templos e proíbe a construção de novas igrejas. Para terem “sossego”, os cristãos egípcios reúnem-se nos subsolos, o que não significa que não haja medo de um ataque extremista.
Nos países ocidentais, contudo, a perseguição se dá de modo distinto: os ataques, via de regra realizados por progressistas, são feitos para descredibilizar a Bíblia. Um exemplo é o que Xuxa disse recentemente: ela defende que as Escrituras sejam reescritas (para que fique cômodo permanecer em seus pecados).
“Ninguém pode julgar ninguém. E se seguirmos a Bíblia, vamos apedrejar, matar tanta gente, sei lá? Está hora de reescrever a Bíblia.”
Nota: é no Alcorão, e não na Bíblia, que está escrito “Matem os infiéis”.
Outro tipo de perseguição é feita mediante vilipêndio: várias “manifestações” mostram meliantes colocando crucifixo em orifício anal, rasgam e queimam a Bíblia, e exibem até Maria abortando Jesus no ventre. No carnaval de 2010, a escola de samba Gaviões da Fiel mostrou satanás vencendo Jesus em plena avenida.
Nesta semana, um novo vilipêndio foi feito – desta vez, patrocinado com dinheiro público. A Biblioteca Nacional de Brasília está com uma exposição interativa com o nome “re.cor.da.ção livros de artista/livros-objetos“. A mostra traz “obras de arte” que, segundo o site Agência Brasília, “busca dar um olhar diferente ao livro.”
Uma das “obras de arte” é a da professora da UnB, Andrea Campos de Sá.
Denominada “Bíblia de Gutenbéééé” (uma alusão à primeira Bíblia impressa em Guttenberg, na Alemanha), consiste em duas Bíblias com duas cabeças de bode em cima de cada uma.
Andrea é professora Adjunto do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília. Possui mestrado em Arte e Tecnologia na Universidade de Brasília e doutorado em Poéticas Contemporânea pela mesma universidade.
De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a iniciativa representa oportunidade de interação com os leitores. “Quando se pensa em livro, se pensa no seu conteúdo, mas ele é também uma arte, uma manifestação de cultura, e isso poderá ser sentido na prática”.
E a mostra é uma manifestação contra a fé cristã.
Decerto que estamos vivendo nos últimos dias, e uma das características é o que o Apóstolo Paulo escreveu:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3:1-5)
Contudo, aquele que está em Cristo Jesus deve se apegar às suas palavras:
“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem.” (Lucas 21:36)
