Rui Costa, na última segunda-feira, deu ordens claras em veículos de comunicação da rede estadual a respeito da atuação minimizada da Polícia Militar no carnaval de 2020 na cidade de Salvador. Os policiais, que até então podiam intervir no meio dos foliões, só ficarão na retaguarda. Segundo ele, deve existir uma inação dos PM’s enquanto há apenas um “excesso de brincadeira” entre os carnavalescos.
“Muitas vezes você tem a multidão brincando, e o policial às vezes vê excesso, mas excesso na brincadeira de meia dúzia de foliões, que está eventualmente usando um pouco de força física. Mas se o pelotão entra, vai precisar energia igual ou superior àquela meia dúzia do folião que está ali brincando. Ao invés de trazer tranquilidade, eu diria trazendo a mesma intranquilidade que os foliões estão fazendo ou até um pouco mais. Então é melhor que observe à distância. Porque a tendência de ter ocorrências de machucar alguém tende a diminuir. Nossa orientação é que não entre no meio dos foliões”.
Rui Costa, durante a coletiva para o lançamento da Operação Carnaval 2020.
O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Endington, ressaltou que enxerga com bons olhos a medida tomada pelo petista. A Operação Carnaval 2020, da Secretária de Segurança Pública (SSP), conta com um investimento de 45 milhões de reais oriundos do dinheiro público, sendo que um dos principais meios utilizados para fornecer essa “segurança” será o Sistema de Reconhecimento Facial.
Há, no Brasil, tentativas inúmeras de enfraquecer a performance dos agentes responsáveis pela segurança pública. Tal medida apresentada pelo governador reforça, uma vez mais, as motivações sórdidas e deploráveis que os progressistas desejam implementar em nosso país.
Infere-se, portanto, que as atuações elegidas pelo Governo Federal em diminuir o controle do Estado em áreas como essa – mudança da Lei Rouanet, ID Estudantil – cumpre as medidas que tanto são proferidas por grandes políticos conservadores, economistas com um saber conectado à realidade e, não menos importante, a maior parte da população, que repudia investimento de dinheiro público em eventos não prioritários como o Carnaval.