Encontro com Bolsonaro motiva onda de perseguições contra garoto de 15 anos

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Entrevista com Luis Henrique Ferreira, jovem de 15 anos que sofreu perseguição de professores esquerdistas. Ele se denomina “conservador, cristão e patriota”, mora em Brasília e desde cedo se envolve em iniciativas de cunho conservador.

Felipe: Bom dia, Luis. Tomei conhecimento da sua situação há alguns meses e fiquei bastante horrorizado. Conte um pouco para o Mundo Conservador sobre o que aconteceu contigo na escola.

Luis Henrique: Bom dia Felipe! Primeiramente, gostaria de agradecer pela oportunidade proporcionada pelo Mundo Conservador. Acho que o povo, e principalmente os jovens, merecem saber de situações como essa. Minha história tem início em 2019, quando comecei a bater de frente com professores que doutrinavam em sala de aula, induzindo os alunos a pensamentos de esquerda e destratando os de direita simplesmente por terem opinião própria. Foram inúmeras as vezes que os questionei, e que fui até a diretoria fazer queixas.
Ao final de 2019, tive a oportunidade de estar no Palácio do Planalto e tive um breve encontro com o Presidente e com alguns ministros. Desde então, comecei a ser perseguido e retaliado de forma escancarada. Venho aqui hoje contar um caso em específico, que com certeza é o pior de todos.
Ao final de 2020, chegou ao meu conhecimento um grupo de WhatsApp formado por professores, no qual os mesmos me detonavam, difamavam e falavam horrores sobre mim.
Se referiram a mim como “monstro”, “demônio”, trocavam mensagens de apologia à minha morte e até falavam sobre me incriminar, simplesmente porque eu combatia o desserviço deles e por causa do meu posicionamento conservador. Imediatamente, procurei meus pais e através de orientação jurídica, uma carta chegou a ser enviada à direção do colégio, que não tomou nenhuma providência. Pelo contrário, tentou acobertar a conduta dos professores e imputar à mim a culpa de toda a situação.

Felipe: Quando você começou a sofrer esse tipo de perseguição? Houve algum fato específico que a motivou?

Luis Henrique: Comecei a sofrer essa perseguição em 2019, ao começar a questioná-los em sala de aula, por conta dos absurdos que falavam, onde induziam os alunos a viés de esquerda e distorciam fatos históricos e atuais, sem direito à discordância. Além de tudo, comecei a receber notas adulteradas, tendo que fazer revisão e levar à diretoria o tempo todo. Meu posicionamento era claro e era difícil acreditar nos absurdos que eu ouvia. Eles não ensinavam, doutrinavam. Ao invés de ensinar, eles doutrinavam. Deixavam o ensino da matéria em segundo plano para focar em “fazer a cabeça” da turma.

Felipe: Qual foi a sua reação ao saber que professores lhe denegriam em grupos de WhatsApp? Chegou a haver alguma discussão acalorada presencialmente?

Luis Henrique: Fiquei em choque, não conseguia processar aquilo na minha mente direito. Ver a maioria dos professores agir assim tira a sua segurança e confiança na instituição da escola. Veja a que ponto chegaram. Me causou muito espanto, mas eu sabia que jamais poderia baixar a cabeça diante daquilo.

Felipe: Você ingressou com ação judicial? Quais medidas adotou diante dos fatos?

Luis Henrique: Primeiro, tentei resolver internamente, com diálogo e usando dos processos internos e canais oficiais da escola. Foi enviada uma carta de nosso advogado ao colégio, que não tomou providência nenhuma, muito pelo contrário, tentou fazer com que fosse assinado um documento de sigilo. Mas por que o medo? Após o final do ano, ingressamos com a ação judicial.

Felipe: Sabemos que a doutrinação ideológica e a perseguição a conservadores representam um grande mal em escolas e universidades. Para finalizar, gostaria que deixasse uma mensagem para jovens conservadores que vivenciam situações semelhantes à sua.

Luis Henrique: Uma coisa que já falei para muitos: não tenham medo. Não baixem a cabeça. Muitas vezes os jovens tem medo de questionar porque acham que os adultos sempre tem razão no que falam, principalmente professores. Às vezes tem medo por não terem experiência de vida ou não terem autoestima suficiente para defenderem seus próprios valores. Venho aqui hoje como prova de que isso é uma mentira. Não tenham medo! Enfrentem. Fui perseguido e humilhado, sim. Mas não desisti. Enfrentei, e tenho muito orgulho disso. O futuro do nosso país está nas mãos dos jovens de hoje. Sejam sábios, não aceitem. Enfrentem, mesmo sofrendo retaliação. A verdade não tem a ver com idade. Tem a ver com caráter, respeito, honra e coragem para defender aquilo que é certo e justo.

O Mundo Conservador agradece imensamente ao Luis Henrique Ferreira por ter se prontificado a participar da entrevista. Certamente é um modelo para os jovens conservadores de nosso país.

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