Uma notícia importante do cenário político passou despercebida nos últimos dias. Na última sexta-feira, Adilson Barroso (presidente do Patriota) foi afastado pelo ministro Luís Roberto Barroso, em decisão referendada por Edson Fachin.
Jair Bolsonaro estava em conversas avançadas com o mandatário para que o Patriota o abrigasse nas eleições de 2022. Contudo, esse afastamento arbitrário, que não possui qualquer precedente na Justiça Eleitoral, dá força para alas do partido contrárias às negociações com o presidente.
A Constituição, por meio do artigo 14, § 3º, aduz que é condição para elegibilidade a filiação partidária. Portanto, impedir Bolsonaro de integrar um partido é mais uma frente de atuação dos progressistas.
Vale destacar que não se trata meramente de um plano que abarca o Patriota em si. É de conhecimento público que há uma articulação de autoridades para que líderes partidários não dialoguem com Bolsonaro, oferecendo inclusive favores para tal.
Se trata de um plano B, tendo em vista o insucesso da CPI do Circo em reunir provas para incriminar o presidente. A política brasileira não é para amadores.
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