A última pesquisa do Datafolha colocou Bolsonaro com recorde de popularidade. Um duro golpe contra aqueles que falavam que eventos como a saída de Mandetta e Moro, por exemplo, representariam o fim do governo.
Contudo, além do governo permanecer de pé, o seu crescimento intimida adversários, sendo superficial atribuir esse fator somente ao Auxílio Emergencial, que já estava sendo concedido há meses. Além do mais, a elevação de popularidade do presidente ocorreu em todos os níveis sociais. Desde os pobres aos mais ricos.
A política sempre tem o seu resultado atrelado a um conjunto de fatores. O presente artigo trará os três principais, que ajudam a entender esse fenômeno:
1- Posse do ministro das Comunicações Fábio Faria
É verdade que Fábio Faria não é um exemplo de conservador. Esteve longe de ser um parlamentar com histórico de promoção das pautas conservadas. Todavia, a sua presença no governo agregou imensamente, haja vista que a comunicação foi um grande problema desde 2018, quando estava se formando a equipe de transição.
Faria proporcionou uma grande transformação na comunicação do governo. Os feitos passaram a ter uma melhor divulgação; o diálogo com parlamentares melhorou e Bolsonaro passou a ter uma postura mais sóbria e inteligente em suas aparições.
2- Postura na pandemia
Diferentemente do que muitos dizem, Bolsonaro teve e tem uma postura de grande líder durante a pandemia. Foi um dos poucos presidentes a defender a liberdade de seus cidadãos. E se, nos primeiros momentos, essa postura era vista negativamente, a realidade se modificou. Os brasileiros passaram a compreender que não existe vida sem trabalho. A quarentena foi sendo abandonada, mesmo contra ordens de prefeitos e governadores.
Em questão de medicamentos, leitos e respiradores, o governo federal investiu bilhões e socorreu a estados necessitados. Quanto ao auxílio emergencial, o presidente optou por aumentar a quantia proposta pelo Congresso. A população compreende que Bolsonaro se preocupa com os mais humildes.
3- Autoritarismo do STF
Uma decisão do Supremo marcou o início da pandemia: a competência para regulamentar o isolamento social passou a ser dos estados e municípios, esvaziando o poder de Bolsonaro. O brasileiro não é tolo e percebeu algo errado.
Posteriormente, personalidades conservadoras que criticavam os “semideuses” do STF e revelavam verdades sobre a pandemia passaram a ser deliberadamente censurados. Até a grande mídia transmitiu operações extremamente arbitrárias diante de nomes como Allan dos Santos e Bernardo Kuster.
Para concluir, uma citação de Amanda Audi, jornalista do “IntercePT” conhecida por suas posições de esquerda:
“O Datafolha foi um choque de realidade necessário. Mostra que isso que a gente faz na nossa bolha, com todas as críticas, indignações, lacrações etc etc, não passa disso mesmo: discussões que nunca rompem a bolha. Parece que vivemos em realidades paralelas. E a culpa é nossa.”
Os progressistas estão percebendo que as suas visões políticas estão restritas a uma bolha. A população média não se identifica com lacração e pautas pós-modernas. A grande mídia, por sua vez, está com a sua influência cada vez mais pífia. Sim, o conservadorismo brasileiro segue em ascensão.
Grande artigo! Em uma estrutura textual simples, abordaram aspectos determinantes para a melhora da aprovação do Presidente. Sou admirador do trabalho, e indico para todos que posso.