Weintraub, um dos nomes mais fiéis ao governo e princípios conservadores, deixou o cargo após sofrer grande pressão institucional. A sua moral, no entanto, permanece intacta. Se tornou um grande player político para a direita, que enxerga nele bastante potencial.
A saída foi selada hoje, no momento em que, visivelmente emocionado, leu um texto direcionado aos cidadãos brasileiros. Agradeceu pela oportunidade e mencionou que o apoio ao presidente Bolsonaro permanece de pé, mostrando toda a sua hombridade.
O presidente, por sua vez, também estava claramente abalado, visto que tomou uma decisão difícil, diante de alguém que guarda demasiada admiração. Contudo, Weintraub continuará servindo o Brasil com um cargo de diretor no Banco Mundial, já que é economista e tem larga experiência na área.
A trajetória no Ministério da Educação durou 14 meses. Não era tão conhecido, mas logo ganhou uma legião de fãs. Na ocasião mais marcante, os conservadores ficaram extremamente ouriçados com a postura de Weintraub na reunião ministerial, quando proferiu palavras duras contra o STF e afirmou que Brasília é um cancro de corrupção e privilégios.

Espera-se que seja um futuro prefeito ou governador e continue na trincheira política. O Brasil precisa de perfis como o dele. Para o MEC, o nome ideal é Carlos Nadalim, genuíno conservador e um dos maiores conhecedores sobre educação no país.