No dia 7 de Outubro o mundo foi surpreendido com a invasão do grupo terrorista Hamas a Israel, através da Faixa de Gaza. Por terra e por paraquedas, eles entraram e executaram milhares de pessoas (o número de mortos pelo Hamas já ultrapassam os mil). As imagens divulgadas pelo Governo de Israel são chocantes. Há também muitos que estão reféns dos bandidos até o presente momento.
Desde este dia, o premier de Israel, Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo terrorista, recebendo apoio de vários países. Os Estados Unidos enviou o porta-aviões nuclear USS Gerald Ford, o porta-aviões mais moderno e avançado da Marinha Americana, para auxiliar Israel neste momento.
Não seria preciso adentrar profundamente no assunto para entender quem é o inimigo; porém, de uma forma absurda e abjeta, políticos e mídia culpam Israel por um suposto “genocídio palestino”. Pior: exaltam o grupo terrorista Hamas como “resistência do povo palestino”.
Logo após a invasão e assassinatos cometidos pelo Hamas, palestinos no mundo inteiro se manifestaram a favor dos atos bárbaros ocorridos. Os primeiros foram os deputados do Irã que, em vídeo, são mostrados no parlamento cantando “morte a Israel”.
Uma mulher muçulmana foi entrevistada na Alemanha por uma rede de televisão; perguntada sobre o ocorrido em Israel, a resposta dela foi: “Isso é muito bom. Estou satisfeita, comemoramos em casa”
Diversas manifestações foram registradas em diferentes parte do mundo: Canadá, Reino Unido e França reuniram vários simpatizantes dos ataques terroristas, onde gritavam “morte a Israel”.
Começaram a surgir imagens de casas na Europa sendo marcadas com a estrela de Davi, para indicar que judeus estão naquele lugar.
Até então, tanto a mídia internacional como a classe política brasileira, duvidaram do ocorrido, dizendo que Israel não tinha direito de se defender. A “ficha” do terror caiu quando a imprensa israelense noticiou que o Hamas decapitou 40 crianças.
E mesmo assim, ainda teve jornalista que duvidou; um exemplo foi Hidelgard Angel (colunista da alta sociedade carioca); ela disse que isso foi uma fake news de Israel. Infelizmente, não apenas ela.
Vários jornais de todo o mundo repetiram o mesmo.
Então, o Governo de Israel tomou uma difícil decisão: tornou públicas as imagens feitas pelos soldados do que o Hamas fez. Eu vi essas imagens.
Corpos de crianças queimados, quartos infantis ensanguentados, casas furadas com tiros de fuzis e metralhadoras. Além das crianças, muitos corpos de adultos decepados.
Comentário pessoal: eu chorei e tenho chorado desde então. Estou há dias sem dormir direito, sem paz no meu espírito, sem sossego. Eu tenho meu filho autista comigo, que me abraça, me beija, e penso naqueles pais que perderam seus filhos; tenho um teto, e penso naqueles que perderam suas casas. Há dias durmo abraçada com a bandeira de Israel, orando, pedindo a Deus por aquele povo. Dia a dia eu tenho vivido o luto daquelas pessoas.
Estamos falando do pior genocídio judeu desde o Holocausto, ocorrido na Segunda Guerra. Contudo, a guerra trouxe à luz os antissemitas que estavam em oculto. Quem se propuser a acessar o Twitter, encontrará muitas mensagens, em pleno 2023, de pessoas denominando os judeus dos piores nomes possível.
Para atestar isso, no momento em que escrevo fiz uma pesquisa rápida no Twitter. No meio das mensagens de apoio, eis o que encontrei:
“Tadinho de Israel kkk uma ovelhinha em perigo ó Deus, alguém salve Israel kkkk”
“É cada judeu existindo que me faz pensar no que foi que Hitler errou”
” Não adianta acharem que Israel é pra sempre a eterna vítima cercada de inimigos”
“Judeus os nazistas da nova era são a escória da humanidade.”
“israel ta so matando geral e promovendo limpeza etinica a troco de territorio como fazem a 70 anos… israel nao devia existir”
Agora, algo que chamou a atenção de muitos (não a minha, eu já esperava) foi o fato de políticos da ala progressista da força apoiarem o Hamas, tanto descaradamente como discretamente. Um exemplo claro disso foi do ditador venezuelano Nicolas Maduro. Ele defendeu o grupo terrorista durante seu programa de TV, Con Maduro, exibido dois dias após o atentado, e disse que Jesus Cristo nasceu e morreu como palestino, lutando contra o imperialismo romano:
“Eu sou cristão, cristão praticante de oração e ação. Onde nasceu nosso Senhor Jesus Cristo? Em Belém, Palestina. Ele cresceu e se rebelou contra o Império Romano, ele foi o primeiro anti-imperialista que se conhece na história moderna nos últimos três milênios.”
Nota-se que os filhos de Paulo Freire não se limitam ao solo brasileiro.
Outro esquerdista, o presidente colombiano Gustavo Petro, chamou israelenses de “neonazistas” e denominou Gaza como “nova Auschwitz”, alegando que Israel promove “genocídio do povo palestino”. O Governo de Israel considerou esta fala como apoio ao Hamas e suspendeu exportações de material de defesa à Colômbia.
Aqui no Brasil, Lula e companhia não dizem um ai contra o Hamas. Em nota, o Governo limitou-se apenas a condenar os ataques, sem dizer de quem. E agora divulgou que condena o tal “genocídio palestino” em Gaza. Isso causou revolta na Embaixada de Israel no Brasil, que publicou uma nota repudiando tais palavras:
“É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos.”
Observação: o PT DIZ que defende os direitos humanos, mas na prática, não é assim. Tanto que não classificou o Hamas como grupo terrorista.
Não entrarei aqui em assuntos históricos ou teológicos (se me permitirem, o farei, mas seria um série longa.. rsr); porém, o fato é que Israel está sendo duramente criticado apenas por se defender. Não se posicionar contra este ato terrorista é um erro gravíssimo, pois o ditado é claro, “Quem cala, consente”. E a esquerda, que é verborrágica ao falar em “direitos humanos”, obteve pole position em se calar mediante tamanha atrocidade.
Para encerrar, gostaria de mostrar ao lei o porquê de Israel ser um lugar tão almejado e, ao mesmo tempo, odiado, por todo o mundo: “Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor e também para Judá, durante o sítio contra Jerusalém.”
“Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra.” (Zacarias 12:2,3)