A expectativa é grande em torno da escolha da companheira de chapa de Joe Biden para as eleições de novembro nos EUA.
O democrata e ex-vice-presidente americano já havia antecipado no começo do ano que prefere uma mulher para o acompanhar na disputa contra Donald Trump, e desde então alguns nomes tem sido ventilados pela mídia.
Quem desponta com maior probabilidade de ser escolhida entre as favoritas é a senadora da Califórnia, Kamalla Harris, que inclusive foi uma das primeiras a pular para o time de Biden durante as primárias do Partido Democrata, logo após ter desistido da sua própria pré-candidatura à Casa Branca.
Harris é uma figura de peso pela sua experiência, pelo seu enfrentamento duro a Trump e por ser originária do estado detentor do maior número de votos no colégio eleitoral.
Além do mais, ela se encaixa como uma luva no receitual da política identitária, que exige que as características físicas e biológicas se sobreponham à capacidade e ao preparo do candidato. Ela é mulher, negra e filha de imigrantes.
Entretanto, corre por fora um nome desconhecido do púbico em geral, sobretudo no Brasil, mas que nos últimos dias vem ganhando força.
Trata-se de Susan Rice (também negra), diplomata e ex-representante dos Estados Unidos junto à ONU durante o primeiro mandato de Barack Obama.
A principal força por trás de Susan Rice vem justamente do ex-presidente americano e da ex-primeira-dama, Michelle Obama. Ambos seriam presença garantida na campanha democrata caso sua ex-subordinada fosse a escolhida.
A propósito, esse elemento é o que tem sido mais levado em conta por Biden. O cabo eleitoral do casal Obama é tudo o que ele precisa agora para cair de vez nas graças dos eleitores mais à esquerda, que não ficaram lá muito contentes com o fato de Bernie Sanders ter sido preterido mais uma vez.
Podemos desconfiar também que outro lobby a favor de Susan Rice deverá vir da própria Organização das Nações Unidas.
Com ela na chapa, estaria confirmada, de uma vez por todas, a influência das elites globalistas sobre os democratas. O projeto de George Soros aposta alto nas eleiçoes americanas deste ano e uma vice com trânsito e boa receptividade nos corredores da ONU seria a cereja do bolo.
A próxima convenção democrata está agendada para a semana do dia 17 de agosto, em Wisconsin, sem maiores detalhes ainda se haverá a participação do público no evento, em virtude da pandemia do vírus chinês.
De qualquer forma, espera-se que até lá Joe Biden já tenha anunciado sua vice.