Enquanto as bolsas de valores de países como Brasil, EUA, Reino Unido e Canadá tiveram queda em mais de 20%, as ações chinesas registraram alta no último mês, o que mostra que o país asiático está lidando bem com a pandemia, diferentemente das nações ocidentais.
Uma possível razão para o fato é que a China omitiu informações relevantes para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o que lhe forneceu um precioso tempo para “sair na frente” e se recuperar economicamente antes dos demais.
Segundo o jornal chinês South China Morning Post, de Hong Kong, os primeiros casos de infecção ocorreram em novembro do ano passado. As autoridades chinesas identificaram, em 2019, 380 casos na cidade chinesa Wuhan, o que representa uma quantidade muito expressiva.
No entanto, apenas em janeiro de 2020 a Organização Mundial de Saúde foi comunicada pelo governo chinês acerca da “nova” doença que estava se alastrando, o que fez com que os países do Ocidente não tivessem adotado medidas cautelares em relação à imigração.
Hoje, a China possui um regresso na quantidade de casos de infecção por coronavírus, e a OMS já confirma que o número de mortes fora da China ultrapassaram as registradas no território chinês. A Itália, por exemplo, superou a marca de 2.000 mortos e os casos não param de aumentar.
O procurador Ailton Benedito emitiu um importante comentário sobre a situação:
“A cada epidemia de vírus originária na China, o mundo entra em crise econômica. Então, aquele país se recupera antes de todos os outros e se torna mais poderoso geopoliticamente. Uma hegemonia global antecipada por crises econômicas causadas por vírus.”
Ele possui toda razão. Não é a primeira vez que isso ocorre: em 1957, surgiu na China a gripe asiática; em 1968, a gripe de Hong Kong; em 1997, a gripe aviária A (H5N1); em 2003, o vírus da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Dentre outros casos mais antigos, a exemplo da peste bubônica, que matou aproximadamente 200 milhões de pessoas em meados do século XIV .
Até quando o Ocidente continuará pagando o pato? Até quando continuaremos sendo vítimas do regime chinês?
