Creio já ter escrito em algum artigo que a Califórnia é meu estado favorito dos Estados Unidos, por me lembrar o Rio de Janeiro. Acho que sofri certa influência dos filmes da Sessão da Tarde, onde meninas andam de patins, meninos circulam de bicicleta, e à noite, vão ao cinema. Los Angeles é conhecida como “terra das palmeiras”. Um lugar verdadeiramente lindo.
Mas, tal qual como o meu Rio de Janeiro, a Califórnia está sendo completamente destruída pelas políticas de esquerda. Tratamos aqui no artigo passado da influência de Soros nas eleições para promotoria dos estados, e a Califórnia é o lugar mais afetado.
San Francisco, a terra dos bondinhos, possui uma promotora distrital, Chesa Boudin, tão radical que, até seus colegas que integra a ala progressista da força, pediram demissão.
“Chesa tem uma abordagem radical que envolve não processar pelos crimes em primeiro lugar e simplesmente libertar indivíduos sem reabilitação e colocá-los em situações em que eles são mais propensos a reincidir”, disse a promotora Brooke Jenkins à NBC. O resultado? San Francisco está se tornando um antro de criminalidade.
Em L.A, o promotor George Gascón implementou reformas que visavam relaxar as leis sobre crimes considerados de “baixa gravidade”, o que acabou resultando no aumento da criminalidade nos bairros da cidade americana, especialmente no aumento do número de crimes relacionados a invasões de residências.
Na Califórnia vigora um referendo eleitoral que rebaixou o valor do roubo de propriedade para menos de US$ 950,00 (cerca de R$ 5 mil) de uma acusação de crime para contravenção; isso facilitou deveras a vida de meliantes. Se o leitor fizer uma busca rápida encontrará dezenas de vídeos mostrando furtos em plena luz do dia ocorrendo com a maior tranquilidade.
Mas os problemas da Califórnia não se resumem ao setor econômico; uma lei que exige que os grandes varejistas tenham corredores de brinquedos com gênero neutro entrou em vigor no dia 1º de Janeiro. Sancionada pelo governador democrata Gavin Newsom, a lei determina que lojas de departamentos que vendem itens para cuidados infantis ou brinquedos, fisicamente localizadas na Califórnia, e com um total de 500 ou mais funcionários “mantenham uma seção ou área de gênero neutro”.
As lojas que não cumprem enfrentam até $500 multas por crimes de “repetição”.
A lei foi uma proposta do deputado democrata Evan Low, que foi coautor de uma outra lei ( SB 107), feita em parceria com senador progressista Scott Wiener, que consagra o turismo para procedimentos de transição de gênero em crianças e injeções hormonais, consideradas abuso infantil por estados republicanos como o Texas. Esta lei torna a Califórnia um “estado santuário” para que crianças de outros estados recebam cirurgia de reconstrução de gênero e terapia hormonal sem o conhecimento ou consentimento de seus pais.
Ao propor o projeto dos “brinquedos sem gênero”, Low disse que “Nenhuma criança deve sentir-se estigmatizada por usar uma camisa de dinossauro ou brincar com uma boneca Barbie, e separar itens que são tradicionalmente comercializados para meninas ou meninos torna mais difícil para o consumidor comparar produtos“.
Oras, senhor governador, como eu gostaria de saber falar inglês de forma fluente para explicar que não se trata de “estigmatizar” brinquedos como sendo de meninos e meninas, mas é uma questão biológica.
Vamos trazer o caso mais famoso que existe: os irmãos Reimer.
Bruce e Brian, dois irmãos que tiveram suas vidas arruinadas por uma ideologia que estava começando a se proliferar nos anos 60: ninguém nasce menino ou menina, isso é uma construção social. O médico John Money se empenhou em provar esta teoria nefasta e se utilizou da dor de uma família para isso.
Cerca de sete meses depois do nascimento, os gêmeos foram diagnosticados com fimose, o que uma pequena operação poderia resolver sem quaisquer problemas. O que era para ser uma simples cirurgia de circuncisão virou tragédia quando, por erro do médico ou por mau funcionamento do cauterizador, o órgão sexual do pequeno Bruce foi queimado e ficou comprometido irremediavelmente. Foi assim que o pequeno garoto perdeu o uso do pênis.
Em fevereiro de 1967, os pais dos gêmeos viram o médico participando de um programa de televisão. O psicólogo se apresentava como um verdadeiro astro, um pioneiro do campo da mudança de sexo e um dos primeiros a cunhar a diferenciação entre “gênero” e “sexo biológico”.
Money sugeriu uma “reconfiguração sexual” e começou a “trabalhar” no bebê (que tinha dois anos de idade!). Primeiro, mudou o nome de Bruce para Brenda. Depois, começou um tratamento hormonal. Finalmente, impôs a Bruce/Brenda uma vida de menina, com o uso de roupas, brinquedos e comportamentos femininos. O médico-monstro, então, operou Bruce, construindo uma vagina rudimentar no menino.
Em 1972, num livro intitulado “Man&Woman, Boy&Girl”, o Dr. Money expôs, com orgulho e triunfalismo, os resultados das suas experimentações com seres humanos. Ele utilizou-se de Bruce/Brenda para empurrar goela abaixo de todos que estava certo.
Por trás de todo esse aparente sucesso, porém, o drama vivido por Bruce/Brenda desmentia os resultados alardeados pelo Dr. Money. Brenda se comportava como menino. Sentia-se desconfortável nas roupas femininas. Queria brincar com os brinquedos do irmão. Sua voz era masculina. Continuava fazendo xixi em pé. Tudo isso porque Bruce nunca deixou de ser quem sempre foi, e mais à frente, isso foi comprovado.
O Dr Milton Diamond foi o “anjo” que refutou COM PROVAS o DR Money: vários estudos, dentre os quais do próprio Dr Diamond, indicavam que nem crianças interssexuais nascem neutras do ponto de vista psicossexual. Trocando em miúdos: sexo e gênero são indissociáveis.
Newsom afirmou que a Califórnia é um lugar onde a liberdade prospera. Essa nova lei torna essa afirmação ainda mais difícil de acreditar.