Comparado a Bolsonaro e Trump, o primeiro-ministro britânico carrega consigo a importante missão de revitalizar o Reino Unido e enfrentar o establishment progressista que se alastra pela Europa, liderando um país estratégico e de grande influência no cenário político global.
O Reino Unido, tradicionalmente, é conhecido por ser um país de grandes lideranças conservadoras, como Thatcher e Churchill, embora, nos últimos anos, tenha se degenerado rapidamente e enfrentado uma crise de identidade, carecendo de bons políticos, inclusive, no Partido Conservador.
Conforme o analista político Tony Travers, Johnson é um conservador clássico, defensor do Estado Mínimo e se caracteriza pelo euroceticismo, fundado na desconfiança acerca da União Europeia.
Boris, assim como Bolsonaro e Trump, é “polêmico”, nos dizeres da grande mídia, por não fazer o perfil enfadonho típico dos políticos modernos. Foi um dos primeiros a apoiar o voto pró Brexit, que se tornou vitorioso por defender um Reino Unido livre das amarras de blocos globais.
É autor de diversos artigos e livros que retratam os mais complexos problemas da contemporaneidade. Além de um exímio político, é extremamente influente na literatura de seu país e detém um conhecimento acima da média.
Defensor das tradições britânicas e da cultura ocidental, Johnson é acusado de “islamofóbico” pela esquerda, já que constata a óbvia necessidade de se ter atenção quanto aos perigos da integração forçada e do avanço do terrorismo em países que recebem, de forma desordenada, imigrantes muçulmanos. É contrário ao aborto, drogas e ideologia de gênero.
Rememora-se, ainda, o episódio em que criticou Macron na situação envolvendo a Amazônia, mostrando que ele tava utilizando-se da situação para brecar acordos de livre mercado e violar a autonomia brasileira. Tal postura agradou Bolsonaro e mostrou que as relações entre Brasil e Reino Unido podem se expandir.
Em síntese, é mais um aliado no combate ao progressismo e ao globalismo. Diferentemente das figuras obtusas que tornaram-se bastante comuns na América e na Europa, Boris Johnson é um legítimo conservador, detentor de excelentes qualidades que o credenciam como um formidável líder.
