O marxismo cultural é uma adaptação da teoria de Marx para os novos tempos, priorizando a cultura como principal arma para alcançar a hegemonia política. O Big Brother Brasil (BBB), programa tradicional da televisão brasileira, cumpre com maestria o papel de propagar maus costumes e influenciar o cidadão médio.
Ao todo, 20 edições do Big Brother Brasil já foram ao ar, e embora a audiência não tenha sido grande em algumas temporadas, a longevidade do programa mostra que o povo comprou a ideia. Exibido em horário nobre na TV Globo, a maior do país, o BBB se caracterizou pela presença de participantes com nível extremamente baixo.
Não é incomum cenas de sexo explícito e diálogos que carecem do mínimo sentido. Os “brothers” são selecionados com extremo rigor para que atendam aos anseios da Globo, que monta um festival de futilidade com o intuito de atrair audiência e emburrecer a população.
A população média, formada de pessoas sem muita ou qualquer instrução, é facilmente influenciada pelo teatro de horrores montado por Boninho e companhia. Toda a promiscuidade e falta de conteúdo verificada no programa é absorvida pelo subconsciente da população, que normaliza a conduta dos participantes como sendo positiva e aceitável.
Na edição de 2020, a estratégia utilizada foi ainda mais perspicaz. Colocaram no programa homens truculentos, de baixa inteligência, reunidos com feministas histéricas para que a polêmica fosse fomentada. Assim pais e mães de família, com pouco ou nenhum acesso à internet, tiveram contato com conceitos marxistas.
O participante Babu Santana sintetiza o exposto com maestria. Negro e de baixa condição financeira, o “brother” foi responsável por propagar uma série de discursos marxistas e feministas absurdos em horário nobre:
“Nós sempre estivemos na posição de privilégio. A maioria dos líderes políticos são homens, a maioria dos líderes do exército são homens. O poder sempre esteve na mão de homens, brancos, ricos. Essa classe está dominando há muito tempo. Chegou a hora das mulheres.”
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“Quando a gente não entende o questionamento delas, uma coisa que minha amiga me ensinou é: cala a boca e escuta. Mesmo que você esteja contrariado por dentro, peça desculpas e vá refletir. Porque é muito difícil sair da posição de privilégio.”
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“Minha amiga me disse: ‘não existe homem feminista. Você não tem útero’. Ela me corrigiu: ‘Existe homem pró-feminismo’. Eu estou em processo de educação, ainda mais que sou dos anos 80.”
Não é necessário repetir que tais discursos podem influenciar milhões e milhões de pessoas. Nos atenhamos ao fato que, na presente edição, ficou claro o objetivo que vai além de propagar maus costumes. O intuito também é fazer panfletagem ideológica e contribuir para a ditadura da opinião.
A ditadura da opinião está presente no momento em que ninguém pode insurgir-se contra o discurso politicamente correto ali demonstrado. Os “rebeldes” são submetidos a uma verdadeira execração pública. São taxados de racistas, machistas, homofóbicos, gordofóbicos e diversos outros termos. Quem se opõe à agenda tem a sua vida automaticamente destruída.
É esse o tipo de interesse a quem serve o BBB. Uma demonstração clara de como o marxismo cultural é aplicado em nosso país, de como ele está presente em nossa televisão e em pleno horário nobre. Se você tem amor pelo seu filho e sua família, mantenha-os longe da Rede Globo.