Vinte anos de atraso em poucos dias: entenda a nossa realidade política atual

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É, meus caros: o ladrão subiu a rampa, ou, como disse Geraldo Alckmin, “voltou à cena do crime”. É necessário colocar os pés na realidade e a enfrentarmos como se deve. Falaremos sobre isso mais à frente. Trataremos da posse primeiro.

O evento contou com uma massa vermelha que foi assistir a posse, que substituíram o hino nacional brasileiro por uma espécie de grito de guerra: “Eu tô aqui pra construir um socialismo, eu nunca paro de lutar. pelo poder popular DERROTAREMOS O BRASIL.”; todos com bandeiras de sindicatos, partidos de extrema esquerda (PCB, por exemplo) e com desenho do punho cerrado. Bandeira do Brasil? Uma única bandeira grande foi vista que, dizem, foi encomendada pela mulher de Lula.

No discurso dentro do Congresso, Lula foi ovacionado por deputados com aquela musiquinha de mais de trinta anos: “Olê olê, olê olá, Lula, Lula”. E sua fala foi em tom de ameaça e revanchismo; não foi por falta de aviso: em toda campanha, conservadores e liberais que utilizaram o raciocínio alertaram que Lula não viria com paz e amor, mas com desejo de vingança. E isso ficou claro em seu discurso. Vamos analisar alguns trechos:

“Foi a democracia a grande vitoriosa nesta eleição, superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu; as mais violentas ameaças à liberdade do voto, a mais abjeta campanha de mentiras e de ódio tramada para manipular e constranger o eleitorado.”

Nada mais longe da verdade! Primeiro que a democracia sofreu o primeiro nocaute quando Edson Facchin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou os processos de Lula, mesmo com provas sobradas.

Não houve ameaça à liberdade de voto; simplesmente não é possível que não haja a comprovação do voto e a contagem pública do mesmo. O comentarista Jorge Serrão diz algo certeiro: “Voto não é bait”. Tudo o que o povo brasileiro pediu era a materialidade do mesmo.
Penso que faltam espelhos na casa de Lula; campanha de mentiras e de ódio? Foi Lula e sua trupe que denominaram o presidente Jair Bolsonaro dos mais diversos nomes abjetos, a começar pelo termo genocida.

“Nunca os recursos do estado foram tão desvirtuados em proveito de um projeto autoritário de poder.”
Concordo! O famigerado e indecente fundão eleitoral sendo utilizado em ações no TSE contra Jair Bolsonaro e até contra uma emissora de rádio e TV – a Jovem Pan – é a desvirtuação do sangue do pagador de impostos para um projeto de poder.

“Ao longo desta campanha eleitoral vi a esperança brilhar nos olhos de um povo sofrido, em decorrência da destruição de políticas públicas que promoviam a cidadania, os direitos essenciais, a saúde e a educação.”
Onde viu, cara pálida? Sequer saiu às ruas! Viu pela televisão? E outra: o povo sofrido assistiu catorze anos de governos petistas sem verem cumpridas as inúmeras promessas e obras inacabadas.

“A liberdade que sempre defendemos é a de viver com dignidade, com pleno direito de expressão, manifestação e organização.”
Mais uma vez eu digo: faltam espelhos na casa de Lula para que ele enxergue a cara de pau que tem! Como que ele diz defender a liberdade de expressão se foi capaz de censurar um veículo de imprensa?? Como que ele se diz a favor da manifestação se insiste em dizer que quem critica o processo eleitoral pratica ato antidemocrático??

“Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo.”
Mas era óbvio que o Partido, que não é dos trabalhadores, voltaria a se utilizar das instituições públicas para retornar ao ciclo de exploração. E iniciarão os trabalhos com Aloísio Mercadante na presidência do BNDES: pela Lei das Estatais ele não poderia assumir o comando da estatal nos próximos 36 meses, contudo o Congresso aprovou a mudança para TRINTA DIAS!

“Estamos refundando o Ministério da Cultura, com a ambição de retomar mais intensamente as políticas de incentivo e de acesso aos bens culturais, interrompidas pelo obscurantismo nos últimos anos.”
Apertando a tecla SAP: refundamos o Ministério da Cultura para dar dinheiro aos artistas da nossa patota. E para obtermos êxito, a cantora Margareth Menezes será a responsável pela pasta. Como diz a paródia do apresentador Sikera Jr: “Tá fazendo falta o dinheiro da Rouanet”

“É inadmissível que as mulheres recebam menos que os homens, realizando a mesma função. Que não sejam reconhecidas em um mundo político machista.”
Também é inadmissível que uma ministra seja vilipendiada por professar sua fé em Jesus Cristo, como ocorreu com Damares Alves, por parte da trupe de esquerda.

“Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo.”
Lembrem-se sempre: todo o primeiro ato de um ditador é desarmar o povo. O novo decreto, assinado pelo ministro Flavio Dino (da Silva Sauro) limita a aquisição de TRÊS ARMAS POR CAC, proíbe o surgimento de novos CACs e de clubes de tiro e limita a atuação dos já existentes.

Após o discurso, Lula sentou-se à mesa e assinou alguns papéis. E para Arthur Lira, que estava ao seu lado, confidenciou, esquecendo do microfone ligado: “É rapaz, nunca que eu ia ganhar a eleição”. Alexandre de Moraes agradece.

Desde a eleição que concedeu a Lula o título de vencedor das eleições, a Bolsa de Valores registrou perda de mais de meio trilhão de reais. O cálculo considera perdas das mais de 400 empresas de capital aberto na B3. De acordo com a plataforma de investimentos TradeMap, Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, Caixa Seguridade e BB Seguridade tinham valor de mercado de R$ 634,6 bilhões no último pregão de 2022, na sexta-feira 30. Na segunda 2, o montante caiu para R$ 602,8 bilhões.

No dia 3, Flávio Dino publicou em seu Twitter que não admitirá ofensas aos ministros do Supremo, inclusive dizendo que a Polícia Federal investigará “episódios de agressão e ameaças a ministros daquele Tribunal e de outros.” estes chamados episódios de agressão, leia-se, são as abordagens feitas por cidadãos de bem a autoridades que deveriam cumprir a lei ao invés de rasgá-la.

Por falar em investigação, Lula cria seu próprio órgão jurídico para controlar o que dizem acerca do governo: será a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia. O órgão, ligado à Advocacia Geral da União (AGU) terá como objetivo identificar aqueles que se manifestam via internet sobre política. Será uma espécie de Ministério da Verdade, aos moldes do que foi descrito na obra 1984, de George Orwell: quem discordar do governo será censurado.

E o retrocesso não para por aí: Lula extinguiu a Secretaria de Educação para Surdos, A pasta, criada pelo presidente Jair Bolsonaro tinha como meta a implementação de políticas educacionais voltadas para o ensino bilíngue, o fomento de pesquisa e formação na área de educação de surdos, além da criação de escolas com ensino de Libras. Tudo jogado no lixo por aquele que fala de “inclusão”.

Lula, na corrida eleitoral, disse ser a favor da vida e contra o aborto; porém, escolheu a socióloga Nísia Trindade, que já afirmou que vai promover a agenda do aborto no país: para ela, pautas pró-vida “ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais e reprodutivos e que transforma várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista”.

E quando pensamos que chegamos so fundo do poço, descobrimos que ele possui um alçapão: a neta do guerrilheiro terrorista Carlos Marighella estará à frente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Maria Marighella, vereadora em Salvador, foi convocada por Margareth Menezes, que está no Ministério da Cultura.

Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil entre 1956 e 1961, havia prometido que o país avançaria cinquenta anos em apenas cinco; porém, é Lula quem faz a nação retroceder vinte anos numa semana.


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