Ontem, 21 de junho, o Senado aprovou o nome de Cristiano Zanin para integrar o Supremo Tribunal Federal.
A votação foi bem expressiva: 58 votos a 18, algo que não chegou a surpreender, tendo em vista a facilidade com que presidentes costumam aprovar suas indicações.
Zanin defendeu Lula em processos da Lava Jato desde 2013, sendo notabilizado como um fiel advogado do ex-presidiário.
O nome recentemente aprovado, apesar da fidelidade ao petista, aparenta ter um perfil discreto e garantista. Não há muita diferença em relação ao Ricardo Lewandowski, por exemplo.
No caso do Dino, possui sangue comunista correndo por suas veias e seria peça importante no plano para VARRER a direita brasileira.
Num perfil semelhante ao de Alexandre de Moraes, o atual ministro da Justiça possui personalidade enérgica e não se sente desconfortável com holofotes.
Além disso, não teria dificuldade na parte técnica da sabatina, tendo em vista o passado como juiz federal.
Parlamentares do Centrão tentam emplacar um nome que tenha bom trânsito no meio político, a exemplo de Rodrigo Pacheco, mas expoentes mais antigos do PT são entusiastas da indicação de Flávio Dino. José Dirceu é um deles.
Na visão de tais membros, seria alguém ideal para o enfrentamento ideológico.
Cabe a nós, conservadores, criarmos desde já um ambiente ideal para que essa indicação não seja viável politicamente. Caso contrário, o que já está ruim piorará drasticamente.