Socialista desde os 10 anos, Luiza Trajano lamenta a assombrosa ruína de seu capital

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Há um ditado que é comum no ramo publicitário: a propaganda é a alma do negócio. Ainda que o produto não seja tão atraente, a empresa que conhece como funciona a arte de vendê-lo sairá na frente daquela que, até possui um produto chamativo, mas que não entende como apresentá-lo ao público.

Quem viveu o início dos anos 2000 se recordará do programa “O Aprendiz”. O reality, apresentado pelo publicitário Roberto Justus, tinha como objetivo selecionar aquele que possuía criatividade, proatividade e que soubesse “vender seu peixe” e sair de situações difíceis que ocorrem diariamente no mundo dos negócios.

Uma das atividades do programa era a criação de slogans: uma empresa era selecionada e as equipes trabalhavam desenvolvendo ideias de como divulgar o produto por meio de peças publicitárias (propaganda de tv, outdoor, gôndolas de supermercado) e ações de rua (distribuição de panfletos, dinâmicas, etc). Nem sempre a ideia era ruim, mas o modo como era vendida.

Porém, quando o desespero bate à porta do empresário e o mesmo se deixa levar pela emoção, as atitudes podem não ser as mais indicadas. Foi o que aconteceu com Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza. Vendo que sua rede encontra-se em um momento demasiadamente difícil, ela resolveu apelar:

“Eu sei que aprovar crédito é muito difícil, principalmente nesse momento de crise, de tudo, e eu quero te dar uma notícia: o seu crédito já ‘tá’ pré-aprovado no Magazine Luiza (…) Vá o mais rápido possível numa de nossas lojas, por favor”.

A corrosão da renda causada pela inflação e a tomada de crédito mais cara com a alta dos juros estão penalizando o setor. Após o anúncio desesperado da empresária, as ações do Magalu “decolaram”os papéis chegaram a subir mais de 6%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa no pregão de ontem.  Porém, alguns especialistas do ramo financeiro acreditam que “implorar” para que o cliente vá à loja e oferecer um crédito pré-aprovado seja um impulso para a inadimplência, o que poderia levar a rede à falência.

Vale lembrar que Trajano declarou ser “socialista desde os 10 anos” em uma longa entrevista concedida ao portal UOL:

“Um dia desses me definiram como uma ‘empresária socialista’. Olha, se socialista é quem é a favor da igualdade social, sou socialista desde os 10 anos.”

É importante ressaltar que há uma enorme diferença entre aquilo que as pessoas que o promovem definem (como dona Luiza) e o que o socialismo é, de fato, na prática. E podemos usar a própria para ilustrar.

Luiza é a quinta mulher mais rica do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 5,6 bilhões de dólares, e uma das 100 pessoas mais influentes no mundo, segundo a revista Time. Luiza Helena é uma das principais acionistas da empresa. Em seguida vem seu sobrinho Franco Bittar Garcia, que tem patrimônio aproximado de US$ 3,7 bilhões. A família também tem outros bilionários, como Flavia Bittar Garcia e Fabricio Garcia. Ao todo, o clã Trajano tem fortuna avaliada em US$ 17 bilhões, segundo a Forbes.

Luiza também trabalhou nos bastidores dos governos petistas. No mandato de Lula, ela fez parte do “Conselhão” e, no de Dilma, chegou a ser convidada para ser ministra. Isso está relatado na biografia Luiza Helena: A Mulher do Brasil, lançada recentemente.

A obra “Política, Ideologia e Conspirações”, de Gary Allen e Larry Abraham, explica por que os “super ricos” defendem o socialismo, como Luiza o faz no Brasil:

“Nosso problema é que a maior parte de nós acredita que socialismo é aquilo que os socialistas querem que acreditemos que é – um programa de distribuição de riqueza. Essa é a teoria. Mas é assim que funciona? (…) Se entende-se que o socialismo não é um programa de distribuição de renda, mas antes, na realidade, um método de consolidação e controle da riqueza, então o aparente paradoxo dos super-ricos que promovem o socialismo não é mais um paradoxo de maneira alguma. Em vez disso, ele se torna a ferramenta lógica, perfeita mesmo, de megalomaníacos famintos de poder. O comunismo, ou mais precisamente, o socialismo, não é um movimento das massas oprimidas, mas da elite econômica.”

Trajano pensa como uma socialista nata: ela quer que VOCÊ divida seu dinheiro com ela, enquanto vai acumulando riquezas exaltando o socialismo.


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