Sem medo de ser cancelado, Roberto Justus apoia Bolsonaro e gera ira na esquerda

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Imagine neste momento uma loja de vasos: vários tamanhos, modelos, pintados ou não, alguns mais refinados, outros mais simples. Porém todos têm algo em comum: o barro. E para cada vaso estar pronto e exposto, do mais simples ao mais caro, o trabalho do oleiro foi fundamental.

Trabalhar com barro não é tarefa fácil; contudo, o oleiro conhece o ponto do barro, tem ideia de como modelá-lo e , caso “quebre” em sua mão, daquele mesmo barro ele faz um vaso novo. E há algo importantíssimo, e é isso que quero ressaltar: o oleiro suja as mãos.

Sujar as mãos no exercício do seu ofício não é para qualquer um; quem sente “nojinho” nasceu apenas para apreciar a obra pronta. Mas, por incrível que pareça, quem não quer sujar as mãos trabalhando com afinco na confecção do vaso é quem mais se sente no direito de opinar.

Nesse quatro anos de Governo Bolsonaro tivemos muitos “oleiros” no que conhecemos como Direita: pessoas que “sujaram” as mãos com muito trabalho, através dos movimentos de rua, encontros semanais com palestras e inciativas como o Clube Estratégia Conservadora. Porém, infelizmente, também temos a “direita limpinha”, que só quer o vaso pronto e não quer trabalhar: são aqueles que atacaram o presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de “traidor das pautas conservadoras”, “frouxo” e outros adjetivos deploráveis.

Porém, neste segundo turno surgiram novos “oleiros”: pessoas que não desejam o retorno do ex-presidente Lula à cena do crime e que tem total conhecimento de que a promoção do voto nulo é entregar o país mas mãos do descondenado. Um destes grupos é do setor autônomo, o mais prejudicado na pandemia. Quantos que perderam tudo com a medida desenfreada do “Fique em casa”? Quantos que foram impedidos por governadores e prefeitos que, de forma ditatorial, foram impedidos de levar o sustento para casa?

Outro grupo é o de grandes empresários. Embora a esquerda demonize o setor, é justamente este que gera empregos e faz a Economia girar. Porém, graças ao desserviço se páginas como Sleep Gigants (que expõe empresas e impede que as empresas continuem trabalhando), muitos empresários se sentem coagidos e não se manifestam politicamente. Contudo, basta que um quebre o silêncio, e Roberto Justus foi quem realizou este trabalho.

O empresário gravou um vídeo explicando os malefícios caso ocorra um possível retorno de Lula ao poder:

“De um lado, nós temos um grupo de pessoas que perdoa a corrupção, mas não aceita frases mal colocadas, que não apresenta propostas de governo, mas exige fidelidade cega. Do outro, alguém que, muitas vezes é infeliz nas suas colocações, mas que luta pela liberdade individual. Enquanto o time do Lula acredita num governo grande e protetor, o outro lado busca reduzir o Estado e tirá-lo das costas de cada um de nós.
Escolher um ou outro lado significa mais ou menos impostos; mais ou menos burocracia; mais ou menos controle da mídia; mais ou menos liberdade de empreender. Eu prefiro muito mais um cenário com liberdade individual e incentivo ao empreendedorismo, de privatização das estatais ineficientes, de redução da carga tributária e, obviamente, de menos corrupção.
Eu não concordo com tudo o que Bolsonaro diz e faz; MAS EU DISCORDO DE TUDO O QUE LULA PRETENDE FAZER.”

Por que um grande empresário como Justus se expôs desta maneira, mesmo correndo risco de linchamento virtual? Porque ele, enquanto empresário e gerador de empregos, sabe das dificuldades que um governo de esquerda oferece, ainda mais tratando-se de alguém que já esteve no poder e fez o que era mal.

Na ala da “direita limpinha” não discute-se política do dia a dia e quem estuda sobre Economia e afins é chamado de “burro” por estes intelectuais de botequim. Mas Justus, através deste singelo vídeo, mostra o seguinte: quem suja as mãos no árduo trabalho pode ajudar a mudar a história de uma nação; mas quem tem medo e condena quem o faz nasceu apenas para ser admirador de vitrine.


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