Por que Lula quer desarmar ainda mais o brasileiro?

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Frederic Bastiat, em sua obra clássica “A Lei”, inicia seu trabalho dizendo:

“Provém a nós, de Deus, o dom que inclui todos os outros, a vida – física, intelectual e moral (…) Vida, faculdades, produção (em outras palavras, individualidade, liberdade, propriedade) – eis o homem. Esses três dons de Deus (…) são anteriores e superiores a toda legislação humana.”

Para Bastiat, nada na legislação pode atrapalhar estes três itens. Contudo, ele explica que acontece o que chama de espoliação legal: a lei sendo utilizada para o benefício daqueles que a criam; e como se faz isso? Participando da criação das leis.

O ser humano tem tendência a acreditar que o que é legal também é legítimo; logo, quando se cria uma lei, o pensamento geral é: “Preciso respeitar esta lei porque ela é boa”. E é justamente aí que a espoliação legal encontra espaço para atuar.

A primeira medida de todo poder totalitário é recolher as armas da população – indo contra a liberdade, um dos dons citados por Bastiat. Embora o atual governo tenha sido eleito através de “eleições”, ele não compactua com as liberdades individuais (agora, que o pleito acabou, já podemos dizer que Lula é amigo de Daniel Ortega?)

Seguindo esta linha, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, revelou na última sexta-feira, 10, os planos do governo de controlar a circulação de armas e munições no país. Alencar disse que a reestruturação das leis sobre armas é fundamental para a garantia da segurança pública. “É a diretriz política que deu o presidente da República e o ministro Flávio Dino”. A mesma diretriz que opera em países comunistas.

Notem a expressão “é fundamental para a garantia da segurança pública”; essa é a ideia vendida por todos os progressistas, sejam mais, sejam menos radicais: a segurança só é garantida se for depositada completamente no Estado, o que é impossível.

Flávio Quintela e Bene Barbosa, na obra “Mentiram para mim sobre o desarmamento”, explicam:

“Não há perdedores do lado dos governantes, pois eles contam com um aparato de segurança muito superior e exclusivo. Os perdedores são todos aqueles que abrem mão de seus direitos individuais ao confiar sua segurança e sua independência exclusivamente ao poder policial”

É sabido por todos que a ala vermelha da força idolatra a Organização das Nações Unidas – tanto que seu secretários sempre são filiados a partidos de esquerda de seus respectivos países. Contudo, nem todas as pesquisas feitas pela organização ganham repercussão na imprensa, como a que iremos comentar:

Entre 2011 e 2014 foram divulgados relatórios globais sobre os índices de homicídio; e o documento diz com todas as letras: “Sob uma perspectiva global, a enorme diferença entre as estimativas de proprietários de armas de fogo e o número anual de homicídios indica que a maioria das armas dos cidadãos não é desviada (para o crime) e é possuída para propósitos legítimos.”
Ora, ora, mas a ONU só chegou a essa conclusão agora?

Os progressistas – e vários jornalistas – disseminam que mais armas nas mãos dos cidadãos acarreta em “genocídio negro”; porém, um grande estudioso do tema, John Lott Jr, afirma em sua obra “Preconceito contra as armas”: “Afro-americanos vivendo em áreas urbanas de alta criminalidade são os que mais se beneficiam da posse ou porte de uma arma para proteção“. Ou seja, quando a esquerda retira as armas do cidadão, está exatamente indo contra aquilo que prega, a chamada “defesa das minorias”.

Qualquer lei que não permita que o cidadão defenda os três dons dados por Deus – explicados por Bastiat – é a chancela para que crimes sejam cometidos. Se observarmos todas as nações que agem desta forma, veremos muitas coisas em comum: regime de esquerda, agindo com repressão contra o povo, altos índices de criminalidade e nenhuma proteção da parte do Estado. Estes, que dizem defender os Direitos Humanos, atacam o Artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz: “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”

Estava pesquisando uma frase para encerrar este artigo e encontrei uma do Millôr Fernandes, que parece ter sido escrita no dia da posse de Lula: “Dizem que o Governo, depois de proibir ao cidadão comum usar armas, vai proibir ao Exército possuir armas de uso exclusivo dos traficantes.”


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