Após a fraude eleitoral que colocou o democrata Joe Biden e sua vice Kamala Harris na presidência dos EUA, muitos analistas decretaram o fim do Partido Republicano e passaram a aconselhar a criação de uma nova agremiação política que desse abrigo aos conservadores no país.
Não foram poucos os membros do próprio GOP que viraram as costas a Donald Trump e furtaram-se de apoiá-lo no momento em que ele mais precisou. Por sinal, a candidatura do ex-presidente, há quatro anos, quebrou paradigmas dentro de um partido que – apenas para fazer uma comparação a grosso modo com a política no Brasil – havia se tornado nas últimas décadas uma espécie de PSDB.
Entretanto, ainda é possível identificar lideranças no Partido Republicano que não relativizam a defesa da agenda conservadora, nem tampouco abrem concessões para o establishment em troca de vantagens e sobrevivência política. Diferente dos chamados RINO (sigla em inglês para “Republicano Só no Nome”), essa nova geração se conecta mais com o eleitorado e as bandeiras tradicionais do partido.
Abaixo você poderá conferir uma lista de nomes que prometem reacender a chama do patriotismo, fazer oposição dura ao governo Biden e virar o jogo nas eleições dos próximos anos.
Ted Cruz
Figura mais expressiva dentro do Partido Republicano depois de Donald Trump, o senador do Texas desponta como principal nome para concorrer à presidência dos EUA em 2024. Experiente e preparado, Ted Cruz se notabiliza pela crítica ferrenha ao aborto e pela defesa da liberdade de expressão.
No Senado, os melhores momentos de Cruz foram o embate contra as Big Techs para investigar a perseguição aos conservadores nas redes e, mais recentemente, sua objeção à certificação dos votos fraudados que deram a vitória aos democratas nas eleições de 2020.
Kristi Noem
Governadora do estado da Dakota do Sul, a bela e capacitada Kristi Noem também vem sendo cotada para concorrer à nomeação republicana na disputa pela Casa Branca em 2024. Aos 50 anos, Noem acumulou passagens pela Assembleia Estadual e Câmara Federal antes de ter sido eleita para o Executivo em 2018.
Firme aliada do ex-presidente Trump, Kristi Noem se destaca principalmente pela sua defesa do porte de armas e, durante a pandemia, é uma das poucas lideranças políticas do país que não cedeu às medidas draconianas de fechamento do comércio nem à paranoia higienista.
Ron DeSantis
Eleito governador da Flórida em 2018, o jovem Ron DeSantis, 42, havia feito carreira no exército americano e no Direito antes de concorrer a uma vaga no Congresso. Em comparação com Ted Cruz e Kristi Noem seu nome é menos cogitado às próximas eleições presidenciais, muito por conta de sua idade e da importância de dar continuidade ao seu excelente governo.
A propósito, a Flórida tornou-se referência para os conservadores dos EUA e principal destino de quem foge das políticas socialistas colocadas em prática na Califórnia e Nova Iorque. A condução de Ron DeSantis em meio à crise da pandemia também merece destaque, mantendo a economia e a educação em funcionamento ao mesmo tempo em que combate o vírus chinês.
Matt Gaetz
Aliado de primeira hora de Trump durante todo o período em que o republicano esteve na presidência, o deputado Matt Gaetz iniciou sua carreira política em 2013 conquistando assentos na assembleia estadual da Flórida. Em 2016, foi eleito para uma vaga em Washington e lá fundou a bancada da liberdade para acelerar a aprovação de projetos de cunho conservador-liberal vindos da Casa Branca. Perto de completar 40 anos, espera-se que Gaetz concorra novamente para uma vaga no Congresso ou tente o Senado em 2022, já que faz um excelente contraponto à atual maioria democrata.
Dan Crenshaw
Mais um nome na lista da boa safra do Partido Republicano é Dan Crenshaw, congressista de 36 anos eleito pelo estado do Texas em 2018. Apesar da pouca idade, Crenshaw é veterano de guerra e serviu a marinha americana no Afeganistão. Por conta disso, uma de suas marcas registradas é o tapa olho que ele utiliza desde que sofreu um atentado no campo de batalha.
Outra característica do parlamentar é a sua popularidade nas redes sociais e o seu engajamento junto à juventude universitária. Ele participa constantemente de ações nos campi para debater com estudantes progressistas sobre os preceitos do livre-mercado e a história dos Estados Unidos. Dan Crenshaw está em seu segundo mandato e, para alegria dos conservadores, deve ter vida longa na política.
Lauren Boebert
Grata surpresa das eleições de 2020, a ativista armamentista Lauren Boebert foi eleita pela primeira vez ao Congresso pelo estado do Colorado. Logo na sua estreia como parlamentar, teve que enfrentar a crise da fraude eleitoral e não titubeou ao opôr-se à certificação dos votos ilegais de Joe Biden na fatídica sessão de 6 de janeiro de 2021. Boebert tem 34 anos e desponta como um nome promissor para o futuro do conservadorismo americano.
Marjorie Greene
Outra liderança feminina que surge em um momento de crise de identidade do Partido Republicano, Marjorie Greene tem se mostrado um excelente quadro para representar os conservadores do estado da Geórgia em Washington. Empresária do ramo fitness, Greene começou seu primeiro mandato de forma contundente, apresentando um pedido de impeachment contra o recém-eleito presidente Joe Biden em face de seus conluios suspeitos com líderes estrangeiros e casos de corrupção.
Terceira Via?
Embora as movimentações para a criação de um novo partido de direita nos EUA já tenham começado, é mais provável que as eleições de midterm do ano que vem sirvam para separar o joio do trigo e ajudar a renovar o GOP. A ala trumpista, com o apoio do ex-presidente, planeja retomar a vantagem no Senado e Congresso para chegar em 2024 em boa forma.
Além dos nomes apresentados acima, o leitor pode ficar ligado em políticos que correm por fora como Vernon Jones, Elise Stefanik, Kevin McCarthy, Marsha Blackburn, Madison Cawthorn, bem como outras figuras mais conhecidas, a exemplo de Nikki Haley e Sarah Sanders, que fizeram parte do time de Donald Trump e já anunciaram planos de concorrer em 2022 e 2024. Lara Trump, nora do ex-presidente, é ventilada também para disputar o Senado pela Carolina do Norte no ano que vem.
Chama a atenção, inclusive, o número de mulheres na nova safra de políticos conservadores, que podem deixar Mitt Romney e demais traidores com os dias contados dentro do Partido Republicano. E enquanto não se sabe ainda exatamente de qual forma Donald Trump atuará na política daqui para frente, a batalha contra o socialismo e os globalistas na América já conta com novos personagens no front conservador.