O Brasil conseguiu um feito curioso e perigoso: SE DIGITALIZOU ANTES DE SE ALFABETIZAR.
É difícil encontrar alguém que não tenha uma telinha e acesso à internet hoje, mas analfabetos existem aos montes: 11,4 milhões de pessoas com MAIS DE 15 ANOS no país. Se considerarmos os analfabetos funcionais, incapazes de interpretar textos simples, esse número fica muito, muito maior.
Triste, não é? O pior de tudo é que o plano está correndo exatamente conforme o esperado. Progressão continuada, aprovação automática, sucateamento das escolas e protagonismo do aluno.
Paulo Freire defendeu uma educação que libertasse o aluno da opressão, mas o que de fato aconteceu foi a libertação do compromisso. As escolas brasileiras, outrora focadas no desenvolvimento do aluno, são cada vez mais um instrumento voltado ao projeto de poder vermelho.
Quem se beneficia disso? A mesma classe política que perpetua esse modelo e, ironicamente, se coloca como defensora dos pobres. O analfabetismo é o preço que pagamos por décadas de educação marxista.