Nem só de política vive o homem – Uma esperançosa reflexão cristã

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Nem só de política vive o homem; há tempos que venho dizendo que a política não é um fim em si mesma e que, embora seja deveras importante, não deve ser elevada ao patamar de Deus. Enquanto vivermos neste mundo, se faz necessário lutar pelo melhor em nossa sociedade, contudo não existe “paraíso na Terra”.

“Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma.” (1ª Pedro 2.11). O mais importante é e sempre será A ALMA, já que nossa estada neste mundo é passageira. É fundamental termos posição política, lutarmos pelo melhor para o nosso país, mas sem negligenciar o que é mais importante. A vida com Deus é a base, o alicerce, e é de onde tiramos força para enfrentar nossos inimigos, que não são poucos.

Estamos nas festividades de fim de ano, Natal e Ano Novo. E não pude deixar de lembrar de Maria.

“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” (Lucas 1.28-31)

Quando Maria recebeu esta notícia, Israel vivia um momento político deveras conturbado. A Judéia era um local de difícil controle do Império Romano e o povo pensava que o Messias viria para libertá-los da dominação física. E, justamente neste fervo no qual vivia aquele lugar, Deus enviou Jesus.

É normal que o ser humano pense no pior: “Meu Deus, vamos nos transformar na Venezuela!”, “A economia vai afundar!”, “Como vou criar meu filhos, sustentar minha família?”. Esses são questionamentos legítimos. Porém, quando priorizamos o mais importante, não ficamos aflitos com as angústias desta vida. Quando Jesus vem, ainda que estejamos no vale da sombra da morte, não há o que temer!

“Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12.31)

Além da notícia da vinda de Jesus, Maria soube de outra novidade: sua parenta, Isabel, que era estéril, daria à luz:

“E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; porque para Deus nada é impossível.” (Lucas 1.36-37)

“E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.” (Lucas 1.39-44)

Percebam como a presença de Cristo, no ventre de Maria, trouxe mudança naquele ambiente! Apenas a voz de Maria, mãe de Nosso Senhor, fez João Batista saltar de alegria e Isabel ser cheia do Espírito Santo. Há dádiva maior do que esta?

No momento mais difícil, Deus Pai enviou Cristo para salvar nossa alma; estamos no momento mais difícil em nosso país é que devemos trazer Nosso Senhor para nossas vidas:

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” (Mateus 7:7)
“Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente.” (1 Crônicas 16:11)
“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Isaías 55:6)

Observem: toda a Bíblia trata da tentativa de reaproximação do homem com Deus, contudo, “o homem ficou muito sábio e acha que não precisa de Deus” (“Você precisa de Deus”, Rebanhão, 1988). Quem quiser salvar nossa nação deve entender que é importante salvar a si mesmo.

Teremos quatro anos difíceis pela frente, mas seguiremos lutando: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” (Salmos 46:1). Lembre-se: a política não é um fim em si mesma e a guerra é espiritual. Se a presença de Cristo, ainda no ventre de Maria, causou alegria em João Batista, imagine o que Ele não fará conosco agora ressurreto!

Feliz Ano Novo.


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