Ministros do Lula: um verdadeiro filme de terror

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“Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação.” (Jó 3.25-26)

Infelizmente, o que o povo brasileiro mais temia aconteceu: Lula foi eleito com mais de 60 milhões de votos, nesta que podemos considerar a eleição mais manipulada da história da República. Em 2023, a administração do país será entregue ao amigos dos ditadores da América Latina e criador do Foro de São Paulo.

E o que mais tem causado pesadelos no povo é como será a nova composição de ministros; enquanto que o presidente Jair Bolsonaro sempre buscou nomes técnicos para compor o quadro, Lula vai colocar nas cadeiras seus amigos de longa data. De todos, o que mais preocupa é o destino do Ministério da Economia.

Até o fim de mandato de Jair Bolsonaro, estaremos com Paulo Guedes: formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Guedes é mestre e doutor pela Universidade de Chicago e foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Fundação Getúlio Vargas (FVG), além de ser um dos fundadores do Banco Pactual e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).

Para se ter uma ideia da gravidade da eleição de Lula, vejamos como que a Economia reagiu a isso: as ações ordinárias da Petrobras caíram 8,47% na segunda, enquanto as do Banco do Brasil recuaram 4,64%. na terça, recuperaram parcialmente o valor, com altas de 0,33% e 2,38%, respectivamente. Além disso, taxas futuras de juros subiram: às 9h16, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,75%, de 11,64% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 ia para 11,89%, de 11,81%, e o para janeiro de 2024 avançava para 13,03%, de 12,96% no ajuste de sexta-feira. O dólar á vista tinha alta de 0,50%, a R$ 5,3270.

Explicando: Juros futuros são contratos feitos entre duas partes sobre a expectativa de taxa de juros entre o dia da negociação e uma data futura. Esse acordo, também conhecido contrato de DI Futuro, representa a estimativa do mercado para o valor dos juros nas operações de DI (Depósito Interfinanceiro) em algum momento no futuro. A variação na taxa de juros básica da economia impacta não só o bolso do brasileiro, mas também todo o funcionamento do mercado financeiro.

Ao fixar quais serão os juros para diferentes prazos, as taxas futuras funcionam como uma espécie de “seguro” para o mercado. Dessa forma, como a taxa para determinado período já está previamente definida, o investidor não precisa se preocupar com sua variação até lá. Essa operação é conhecida no mercado como hedge, que pode ser conceituado com um tipo de proteção.

Então, sairemos de uma segurança econômica com a gestão de Paulo Guedes para, possivelmente, termos como ministro… Fernando Haddad! Sim, senhores, o homem que confunde cabeçalho com cabeçario e que pintava calçadas de vermelho no município de São Paulo, chamando de ciclovias, é quem está cotado para assumir a pasta mais importante para o país.

Haddad perdeu a corrida para o governo do Estado de São Paulo para Tarcísio de Freitas, o “homem do asfalto”. Tarcísio foi Ministro da Infraestrutura, pasta que ainda não tem um nome indicado pela ala petista.

Falando em Haddad, o cotado para a pasta da Economia foi denunciado em 2018 por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido R$ 2,6 milhões da UTC Engenharia. Entre Abril e Maio de 2013, o presidente da empreiteira teria recebido um pedido do então tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, de uma quantia de R$ 3 milhões, que serviria como pagamento de uma dívida de campanha do recém-eleito prefeito. Os valores teriam sido pagos meses depois.

O destino do Ministério da Justiça também preocupa o cidadão brasileiro atento às mudanças que vem pela frente. A pasta atualmente está com Anderson Torres, que possui uma vasta experiência no que tange ao trabalho com a lei: formou-se em direito pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB) e possui especialização em Ciência Policial, Investigação Criminal e Inteligência Estratégica pela Escola Superior de Guerra. Foi professor da Academia de Polícia Civil do estado de Roraima, da Academia da Polícia Militar do Distrito Federal e da Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal.

Foi papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal e desde 2003 é delegado da Polícia Federal. Coordenou investigações voltadas ao combate ao crime organizado na Superintendência da Polícia Federal, em Roraima, entre 2003 e 2005, tendo atuado em operações na reserva indígena Raposa Serra do Sol. Foi diretor de assuntos legislativos da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em Brasília.

Infelizmente, o cotado para a pasta não é um homem, digamos, em harmonia com a lei: Flavio Dino, ex-governador do Maranhão e ex-membro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Dino, que acusou Bolsonaro de ser o homem mais corrupto da história brasileira, esqueceu-se de comprar óleo de peroba para usar como lustrador da cara de pau que possui: ele recebeu R$ 400 mil para defender projeto que beneficiava Odebrecht, a empreiteira que pagava propinas a parlamentares, no esquema conhecido como mensalão. Detalhe: o codinome de Dino na lista era Cuba.

A Operação Pegadores, da Polícia Federal, descobriu em 2017 que, “da noite para o dia”, em Fevereiro de 2015, passou por um processo de transformação jurídica e foi utilizada para a emissão de notas fiscais frias que permitiram o desvio de R$ 1.254.409,37. Além da sorveteria, outras empresas de fachada foram usadas para viabilizar fraudes e desvio de verbas públicas na contratação e pagamento de pessoal.

Para o Ministério da Defesa (caro leitor, segure-se na cadeira), os nomes cotados serão de civis: Geraldo Alckmin, o picolé de chuchu, e Aldo Rebelo, o comunista. Imaginem o ministério que lida com as Forças Armadas ser comandado por um COMUNISTA. É de tirar o sono de qualquer um…

Esses são apenas alguns exemplos do perigo que se aproxima com a posse de Lula. E não vai demorar muito para se cumprir a “profecia” do presidente Jair Bolsonaro: “Vão sentir falta da gente”.


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