No debate de ontem, o ex-presidente Lula da Silva chocou ao demonstrar desprezo aos MEIs. Na ocasião, afirmou que não são trabalhadores e não devem entrar em estatísticas.
Nas redes sociais, muitos internautas lembraram que motoristas por aplicativo, profissionais autônomos e donos de pequenas lojas, categorias englobadas na fala de Lula, são compostas majoritariamente de trabalhadores honestos. Nem todos podem ou querem regime CLT.
Em outras oportunidades, a exemplo da entrevista à rádio Passos FM, Lula atacou o trabalho por aplicativo e prometeu regulações, algo que inviabilizaria a presença dessas empresas por aqui.
Em contato com o Mundo Conservador, Fernando Santos, motorista de Uber, afirmou: “São falas que geram preocupação para a categoria. Nosso ganha pão é honesto, temos nossos próprios horários e não queremos pagar para nenhum sindicado”
Vale recordar que o Uber recentemente teve que sair da Colômbia, governada pelo esquerdista Gustavo Petro. As pressões sindicais e a ânsia do presidente por regulações fez com que a empresa desistisse de operar atividades por lá. Esse tem sido um caminho adotado por empresas de aplicativos, que não desejam complicações jurídicas.
O presidente Bolsonaro, em sentido contrário, é um grande defensor dessas novas modalidades de trabalho, que possuem grande potencial para reduzir o desemprego e aumentar a autonomia dos trabalhadores. A decisão eleitoral dos brasileiros será um fator determinante para a continuidade desses serviços.