Apesar de não ser um nome conservador, chamou atenção o tratamento que a grande mídia conferiu a ele, especialmente considerando que há poucos meses ainda era funcionário da Rede Globo.
Após criticar o posicionamento do ator global Icaro Silva, que é negro, ele recebeu uma réplica completamente desrespeitosa. Até aí, nenhuma novidade relevante.
Acontece que, posteriormente, diversos nomes da televisão brasileira e influenciadores digitais passaram a atacar Leifert gratuitamente, inclusive dando a entender (ou falando expressamente) que o apresentador é racista, homofóbico e despreza “minorias”.
O apresentador, que sempre foi bastante querido por muitos brasileiros, ficou nitidamente abalado.
Qual é o ponto mais importante em toda essa história?
Justamente a aceitação tácita que o establishment fornece a práticas racistas que agridem pessoas pessoas brancas.
O negro necessariamente está correto, sem margem para questionamentos. Se um branco emite um posicionamento contrário ao de uma pessoa negra, automaticamente é taxado como racista (será que a discordância não está meramente nas ideias?)
Vale destacar que a presente reflexão não tem como propósito negar as desvantagens e preconceitos históricos contra a raça mencionada, mas mostrar que existe um revanchismo perigoso e que em nada acrescenta positivamente.
Infelizmente, muitas discussões na atualidade inevitavelmente são levadas para o espectro racial, na tentativa de silenciar, criminalizar e intimidar quem de algum modo não esteja completamente subordinado à agenda.
Começou nos EUA, e agora é um fenômeno que cresce assustadoramente no Brasil. Vale ficar com olhos bem abertos e procurar os meios mais inteligentes para não cair em ciladas.