Lava Jato da Educação: o que esperar da medida

Compartilhe nas redes sociais!

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), reiterou na segunda-feira (4), através das redes sociais, a criação da ‘Lava Jato da Educação’. A medida visa combater, evidentemente, as corrupções e desvios praticados no Ministério da Educação (MEC) – resquício das últimas gestões. Contudo, o propósito desencadeará impactos mais profundos do que a proposta literal.

Como é sabido, o Brasil figura com um dos piores índices no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), mesmo investindo recursos substanciais na seara da educação; chegando, inclusive, a superar a média de investimento dos países desenvolvidos. A suspeita, em razão disso, é de que os recursos não estão sendo devidamente utilizados, reclamando a necessidade do apuramento de todas as deliberações do Ministério da Educação (MEC). Impende destacar que, devido à complexidade dos recursos e da própria relevância e funcionalidade educacional, acionou-se a colaboração, a fim de otimizar as investigações, do Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU).

A medida corresponde a uma das principais metas do novo governo, representando o anseio do povo brasileiro em dar transparência às práticas e deliberações do poder público; além de propiciar, obviamente, a segurança dos órgãos judiciais na prevalência da justiça. É um passo, portanto, de extrema necessidade no objetivo de combater a corrupção no país.

Os impactos que serão decorridos no país em virtude da instauração da ‘Lava Jato’ vão além do combate à impunidade: com os recursos sendo aplicados com a finalidade adequada, sem desvios e motivações ideológicas, estima-se um gradual desenvolvimento no ensino educacional do país; além disso, abre-se a possibilidade de uma maior inserção educacional aos que realmente precisam, uma vez que a medida visa o combate a concessões ilegais de bolsas nos diversos programas oferecidos pelo MEC.

É certo que uma medida – por mais simbólica que seja – dificilmente representará o fim dos problemas educacionais no país. O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, no entanto, tem dado passos significativos com esse intento: a priorização da educação básica; o combate ao analfabetismo; a devida valorização aos professores; a garantia ao acesso educacional a pessoas com deficiência; e, concomitantemente a isso, o incentivo ao patriotismo nas escolas.

Os críticos do governo, como de costume, sentiram-se totalmente confrangidos com a proposta. Argumenta-se, sem razão, que tais medidas representariam uma perseguição ao trabalho dos professores. A verdade, porém, é outra: com a ‘Lava Jato da Educação’ cumprindo o que realmente promete, haverá uma profunda ameaça ao marxismo cultural que se instalou nas instituições de ensino, responsabilizando, além disso, os reais causadores das irregularidades, desvios e descasos na educação do país. É por essa razão que a nova medida é temida por grandes instituições – mas não pelo povo brasileiro.


Compartilhe nas redes sociais!

One Comment on “Lava Jato da Educação: o que esperar da medida”

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *