Gramsci vivo na guerra cultural brasileira

Compartilhe nas redes sociais!

Você pode não saber quem é Gramsci, mas ele está presente em sua vida…

Seja nos filmes, no noticiário e até mesmo na programação esportiva. Sempre há um teor revolucionário implícito ou explícito.

A ideia central de Marx segue viva: estímulo à luta de classes, que não envolve apenas a economia, mas todos os setores da sociedade. É o que propicia o ambiente ideal para a revolução.

Atualmente, contudo, existe a consolidação de um método distinto para atingir esse fim. Ele não chega a ser tão novo. Pelo contrário, vem sendo estudado e executado há décadas pela esquerda brasileira.

O Italiano Antonio Gramsci, após ser preso por Mussolini, em 1926, utilizou o silêncio do cárcere para desenvolver ideias que dificilmente seria capaz em meio à agitação das ruas.

A retórica marxista da força bruta foi remodelada para uma orquestração de influências sutis. Conforme demonstração do autor, a sabotagem psicológica deve prevalecer sobre o combate político direto.

Em outras palavras, dizimar as bases morais e culturais do adversário é mais importante do que ganhar voto.

Gramsci ensina que está em jogo um terreno mais profundo do que o confronto ideológico: o senso comum, dominado por automatismos mentais, representando hábitos inconscientes da população e originando modelos padronizados de reagir às situações.

Hoje, defender movimento LGBT, feminismo, ateísmo e legalização das drogas, por exemplo, é ser “cool”. É ser tratado como alguém com mente aberta em círculos universitários.

Nesse sentido, é perceptível que, a partir do momento em que tais temas não são mais tão espinhosos, a esquerda avançou pontos na guerra cultural.

Qualquer reação conservadora deve levar esse cenário em conta. Nada adianta eleger políticos e fechar os olhos para os modismos que estão sendo meticulosamente injetados na juventude.


Compartilhe nas redes sociais!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *