A “privatização” dos presídios é um desejo antigo dos conservadores, que almejam uma maior eficiência no setor.
O CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), subordinado ao Ministério da Justiça, abriu recentemente uma consulta pública para entender sugestões acerca de uma maior interferência privada nos presídios.
Existem setores ligados à administração que não podem ser privatizados, mas é perfeitamente possível reduzir o número de rebeliões e fugas.
O Conselho mencionado apresentará aos governadores em até 60 dias sugestões concretas para aumentar a influência da esfera privada no sistema prisional brasileiro.
Outra intenção do governo é verificar a viabilidade constitucional da pena de trabalho forçado, embora seja algo mais difícil.
Excelente contexto para também investir em outras pautas conservadoras para a Justiça, a exemplo da redução da maioridade penal e da castração química para estupradores.