Financiamento da Amazon ao aborto representa uma tendência perigosa em grandes empresas

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Quando as mulheres passaram a se inserir no mercado de trabalho por consequência de ideias feministas (“As donas de casa são desmioladas” – Betty Friedan; “O trabalho da dona de casa não visa a criação de qualquer coisa durável” – Simone de Beauvoir) alguns problemas começaram a surgir.

Um deles (que não é um problema em si) é quando esta mulher que trabalha fora engravida; um dos primeiros pensamentos que lhe vem à cabeça é: “Como vou fazer para voltar ao trabalho após dar à luz? Será que a empresa vai me demitir? Com quem vou deixar meu bebê para que eu possa trabalhar?” Muitas conseguem apoio dos maridos, desligando-se da empresa e ficando em casa, inclusive desenvolvendo um trabalho autônomo. Outras, com ajuda de parentes, conseguem manter-se trabalhando. E ainda tem aquelas que deixam o bebê em uma creche para que possam sustentar a casa.

Porém, uma parcela dessas mulheres é induzida a abortar. Isso é o que chamamos de abortos forçados: quando a mulher, mesmo desejando prosseguir com a gravidez, é persuadida pelo companheiro, pelos pais e até mesmo pela empresa na qual trabalha a fazer tal procedimento.

Há empresas que apresentam isso como “incentivo” ou “benefício” (como se um assassinato pudesse ser comparado ao Vale Alimentação, por exemplo). E recentemente, a Amazon anunciou que pagará viagens de funcionárias para fazerem abortos.

A empresa enviou uma mensagem para sua equipe afirmando que pagará até US$ 4.000 por ano (cerca de R$ 20,3 mil) em despesas de viagem para tratamentos médicos não disponíveis nas proximidades do local de trabalho. Essa movimentação é uma forma de “protesto” contra leis estaduais americanas que visam restringir a prática, especialmente em estados de maioria republicana.

Empresas como Yelp e Citigroup disseram recentemente que vão reembolsar as funcionárias que viajarem para contornar as restrições locais ao aborto. O Citigroup disse que a política foi “em resposta a mudanças nas leis de saúde reprodutiva em certos Estados”.

A postura da Amazon e de outras empresas de facilitar o acesso ao aborto surge quase que ao mesmo tempo do vazamento de um rascunho de votação da Suprema Corte americana. Nele, o juiz conservador Samuel Alito diz que pretende anular o caso Roe x Wade (que transformou em “direito” o procedimento do aborto no país).

No documento de 98 páginas, o magistrado – que foi empossado na gestão do presidente George W. Bush – escreveu:

“(O caso) Roe estava flagrantemente errado desde o início. Seu raciocínio foi excepcionalmente fraco e a decisão teve consequências danosas”

E completou com uma das citações mais importantes:

“A conclusão inevitável é que o direito ao aborto não está profundamente enraizado na história e nas tradições da nação.”

A Suprema Corte americana apresentará o resultado da votação em cerca de dois meses. Composta por seis juízes conservadores e três liberais, existe uma probabilidade grande de o caso Roe x Wade ser anulado. caso isso aconteça, o aborto no país deixará de ser um “direito” e cada Estado poderá decidir a questão via Legislativo.

Se a Amazon e companhia valorizassem suas funcionárias, jamais iriam fomentar a prática do aborto, travestido com o nome de “benefício”. Há várias empresas que têm parcerias com creches, e inclusive possuem um espaço no próprio prédio para que as crianças fiquem com uma educadora enquanto as mães trabalham. Essa é uma forma de humanizar a relação patrão/empregado.

Contudo, em tempos onde histéricas feministas classificam assassinato de inocentes como “direito”, uma empresa que discorda dessa prática é vista como inimiga do mundo moderno, sendo boicotada e prejudicada a todo custo. Apenas pessoas de caráter e valores não se rendem a estes “caprichos” ideológicos, mantendo-se firmes em seus princípios e, acima de tudo, valorizando a vida.


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