Por que a Farofa da Gkay é o retrato perfeito da imbecilização do jovem médio?
É difícil explicar para quem viveu numa outra época o mínimo sentido de espetacularizar a festa de uma influencer.
Pior: não é uma festa comum. Subcelebridades que não se conhecem são convidadas a participar de orgias e virar manchete em jornais e páginas de fofoca.
Numa rápida pesquisa, vi que uma ex-BBB, na edição passada, ficou conhecida por beijar a boca de 48 PESSOAS NUM ÚNICO DIA. Também vi que a Farofa dispõe de uma sala escura que engloba, inclusive, brinquedos sexuais.
Graças à quantidade de idiotas úteis que consumiam cada novidade desse “evento”, ele passou a ser transmitido até por um canal fechado da Globo (que já gosta de disseminar esse tipo de depravação).
O sucesso alcançado realmente é preocupante. Não tanto pela promiscuidade dos influencers em si, mas pela consequência frente ao público.
O efeito psicológico gerado por essa cobertura excêntrica gera uma sensação de desejo. Faz com que cada vez mais jovens desejem aquele estilo de vida para si.
Enquanto a avó de classe média desejava sucesso profissional para viajar e ter as melhores experiências, a neta quer ser uma subcelebridade para participar de orgias e ser destaque na Choquei.
Lamento. Triste realidade.