A Globo fez a maior parte da população brasileira acreditar que Enéas Carneiro era louco.
Conversando com pessoas mais velhas no MC, também não foram poucos os relatos sobre professores universitários que tratavam o político como um “extremista”.
Ora, o crime de Enéas foi ser um árduo defensor da soberania nacional. Foi sustentar que o país não pode ser subalterno. Foi proclamar que o Brasil precisa expandir urgentemente a própria capacidade tecnológica.
E mais: numa época em que havia um domínio político ainda mais amplo da esquerda, ousou defender a formação de uma consciência nacional crítica, que englobasse um verdadeiro ensino da história e da cultura do país.
Enéas Carneiro ainda enfrentou outra grande dificuldade: era considerado “inteligente demais” pelos meios de comunicação revolucionários. Um médico que elaborou pesquisas científicas com destaque internacional entrega uma simbologia oposta a de um metalúrgico semianalfabeto.
A foto acima realça o respeito e a admiração. Bolsonaro, felizmente, conseguiu chegar muito mais longe, todavia não podemos esquecer do papel que grandes nomes exerceram para que pudéssemos atingir, hoje, esse percentual tão alto de brasileiros despertos.
Nesse sentido, a inteligência, a eloquência e, principalmente, a coragem de Enéas Carneiro devem ser virtudes perseguidas pelos novos conservadores.
