“Em Defesa do Preconceito” – Um livro que transformou minha visão de mundo

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O racismo, a exclusão de deficientes e a perseguição contra mulheres consistem em algo bom?

Não, obviamente.

O ponto central é o modo como o termo passou a ser demonizado ao longo dos anos, especialmente pelos ditos progressistas, que almejam sempre “desconstruir” e impor os seus próprios dogmas.

Preconceito, em sua semântica original, integra tão somente a observância de ideias preconcebidas.

Uma garota que decide não namorar um rapaz que tem fama de ser violento está exercendo uma forma de preconceito, que pode tê-la poupado de um espancamento ou até mesmo da morte.

Também é interessante notar que quem defende o fim dos preconceitos está, em verdade, substituindo antigos por novos, a exemplo da comum situação em que drogados são colocados como seres evoluídos ou civilizados.

Theodore Dalrymple (pseudônimo de Anthony Daniels) revela no livro que a desqualificação do termo está atrelada ao desprezo pelos conhecimentos acumulados por antepassados – um grande problema da nossa geração.

Em suma, é mais uma obra que reforça a importância de estarmos atentos à semântica, frequentemente corrompida por agentes que desejam moldar o nosso comportamento.

Indicação de ouro para quem não se conforma com o relativismo, que tem se tornado regra no ambiente acadêmico e midiático.


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