E se os humanos fossem produzidos em fábricas?

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É a realidade vista na obra distópica “Admirável Mundo Novo”, que mesmo tendo sido escrita em 1932, num contexto onde a sociedade sequer tinha acesso à televisão, consegue retratar com maestria as mazelas contemporâneas.

Aldous Huxley demonstrava que a principal ameaça à liberdade não teria origem na repressão estatal. Estaria, sim, no culto ao progresso. No cientificismo desmedido.

E acertou em cheio!

Hoje, é bastante comum visualizar grandes veículos de mídia utilizando o aparato televisivo para demonizar a religião, especialmente a cristã.

Hoje, clínicas reprodutivas ao redor do mundo trabalham com clonagem e manipulação genética de embriões – incluindo a seleção de características específicas.

Hoje, cada passo que damos é armazenado pelas bigtechs em supercomputadores.

A tecnologia, que avança para elevar a nossa qualidade de vida, também é utilizada como mola propulsora para uma engenharia social jamais vista na história.

Embora o homem ainda não tenha chegado à realidade dos “centros de incubação e condicionamento”, hoje é praticamente uma obrigação bater palmas e se curvar para o que eles chamam de ciência.

Existem três máximas no Admirável Mundo Novo: “Não há privacidade. Não há família. Não há monogamia”.

O que há, então? Você está vendo uma pequena amostragem agora. Não é necessário fazer muita força para enxergar.


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