Nos últimos tempos os homens tem sofrido ataques a sua masculinidade; são livros, palestras e cursos que visam combater a chamada “masculinidade tóxica” e a “macheza”, reduzindo o sexo masculino a um mero boneco de porcelana frágil e sem atitude.
Enquanto escrevo estas linhas, preservo minha sanidade ouvindo Strypper (banda de White Metal dos anos 80, formada por HOMENS), pois é impossível não surtar ao tomar conhecimento desta insanidade cometida debaixo de nossos narizes contra a classe masculina.
Em São Paulo, no bairro Sumarezinho, de classe média, há uma mansão em uma rua arborizada que oferece o curso de vulnerabilidade masculina, com o lema “Encontre a conexão com você mesmo e com o outro”. O curso é oferecido por Daniel Bittar (que é Reiki Master formado pelo Instituto Luz, publicitário e fotógrafo profissional). Segundo ele, “Para atingir o estado vulnerável, você tem que se entregar as sensações e as emoções. Permitir ser observado e ser tocado.”
Um dos exercícios é estar entrelaçado (sim, isso mesmo!) com outro homem e segurando suas mãos, ajustando a respiração com ajuda de uma trilha sonora instrumental. E ao final, cada um dá o seu depoimento, uma espécie de dinâmica grupal.
Há outro exercício em que, nus e em pé, eles devem trocar massagens ditas “suaves”. Este é feito em pares. Mas há um terceiro, em que um dos rapazes fica no centro e todos os demais o acariciam, inclusive em suas partes íntimas.
“Cursos” como este, que insistem em aflorar um “lado feminino” nos homens, na verdade retiram algo que lhes é próprio: virilidade.
Biologicamente, homens e mulheres são distintos: homens são mais fortes, primam por situações arriscadas, profissões mais perigosas e desafiam seus limites. Já as mulheres são mais frágeis (não fracas, mas delicadas), não possuem interesse em atividades de risco, quer seja por trabalho ou por hobby, e necessitam de proteção.
Por milhares de anos a história da humanidade foi resumida em: o homem caça, provê, luta e, se necessário, oferece a própria vida por sua família. Porém, com o advento do feminismo e sua ideia esdrúxula de que “mulheres não necessitam de homens”, os mesmos perderam sua identidade e o seu foco, e muitos se tornaram “frágeis” para não serem rotulados de “machistas”.
Para o ensaísta e jornalista Eric Zemmour, o homem de hoje busca a todo custo atingir o ideal feminino: “É com uma boa vontade atordoante, suspeita e malsã que os homens fazem de tudo para realizar este ambicioso programa: tornar-se uma mulher como todas as outras.”.
Baseado nisso, Ana Caroline Campagnolo em sua obra “Feminismo: perversão e subversão”, escreve:
“Se já não existem mais as mesmas infortunas condições que o obrigavam a agir com virilidade (caça, guerras, etc), que outrora o definia, também não vê mais motivos recompensadores para que se realize as suas aptidões mais características, uma vez que os valores masculinos estão em queda.”
Um fato é que a feminização da sociedade está gerando a perda de direção geral e de autoridade, uma vez que os responsáveis – os homens – já não se colocam como tais.
Homens, como mulher autora deste artigo, vos imploro: retornem ao seu estado original. Nosso Senhor, no início da criação, disse: “Tenha ele (o homem) DOMÍNIO sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis 1.26).
Você foi criado para um propósito: DOMINAR! Não com autoritarismo, mas com respeito e sabedoria, conforme era no começo. Não permita que ideias feministas esdrúxulas e abomináveis controlem sua mente. Retome seu lugar. Nós, mulheres, agradecemos.