Após as investidas do youtuber Felipe Neto, que possui como objetivo manipular os adolescentes brasileiros, Anitta é quem vem sendo preparada para cooptar um público diferente. A cantora apareceu como uma das personalidades mais influentes do país em levantamento realizado pela empresa Quaest, denotando que o seu nome deve ser bem observado.
Após ser criticada nos últimos anos por não se posicionar politicamente, parece que a pressão da esquerda surtiu efeito. A funkeira resolveu promover em suas redes uma série de lives semanais para ensinar política aos seus milhões de seguidores. O detalhe é que a professora é Gabriela Prioli, da CNN, extremamente identificada com o progressismo e com histórico de muita desinformação propagada.
A série de lives com Prioli possui, nas palavas de Anitta, a intenção de conscientizar os seus seguidores acerca das problemáticas do país. Ainda segundo a cantora, a linguagem predominante muitas vezes é inacessível e dificulta a compreensão de brasileiros sem muito estudo. Elas estariam ali para “ajudar” esses pobres indefesos. Ou seja, está claro que a intenção é doutrinar pessoas que ainda não foram contaminadas pela militância abjeta.
Ninguém é melhor do que a comentarista da CNN para aproveitar-se do público da funkeira e promover essa lavagem cerebral. Detentora de uma fala mansa e postura serena, ela consegue passar posições radicais da esquerda como sendo algo moderado. Consegue revestir de uma falsa intelectualidade posições completamente tolas.
E não é apenas pelo fato de ter proposto e cedido o espaço para essas lives com Gabriela Prioli que Anitta mostra-se uma grande arma para a esquerda. Está demasiado perceptível uma grande mudança de comportamento. Ela tem se mostrado uma grande defensora do veganismo (pauta cultural socialista); uma entusiasta das pautas ambientalistas (e das falácias comumente difundidas) e também se aproximado cada vez mais do movimento negro, outro grupo ligado à extrema esquerda.
No post em questão, ela mostra estar completamente inteirada quanto às narrativas da esquerda nacional e global. A referência utilizada, da fala do ministro Ricardo Salles, de fato retrata sobre o desejo de flexibilizar e desregulamentar normas em um setor que reduz substancialmente a produtividade do Brasil. Macron e demais chefes de Estado defendem que o país faça sacrifícios econômicos que eles mesmos não fazem. Mas isso é algo previsível. O mais lamentável é ver esse tipo de atitude partindo de brasileiros.
Fazendo uma rápida visita ao Instagram de Anitta, é facilmente verificável o fato de estar adotando muitos outros posicionamentos progressistas que antes não eram realizados, o que inclui até bate boca com parlamentares e críticas a conservadores. Entrevistada pela UOL, ela afirmou que está se preparando cada vez mais para falar sobre política e que o coronavírus acelerou esse processo.
Diante do exposto, mostra-se essencial que a direita também exerça pressão sobre artistas, tal como feito com Anitta. A trincheira da guerra cultural está tomando diferentes formas. Cada vez mais personalidades influentes serão utilizadas para cooptação de militância. Não será possível fazer frente apenas se preocupando com a política do dia a dia.