Junho foi cooptado para ser o mês do chamado “Orgulho LGBT”; durante todo este período, empresas, governos e instituições diversas promovem a agenda em todo o mundo. A sede da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou ao cúmulo de substituir todas as bandeiras do seu pátio (que representam os países que compõem a organização) por bandeiras de arco-íris.
E os desenhos infantis também aderiram ao “orgulho”: os perfis oficiais de Peppa Pig foram tomados de postagens “coloridas” com a frase “Feliz Orgulho”. Um casal de personagens lésbicas e sua filha estão no centro da ilustração. Em setembro do ano passado, o desenho apresentou seu primeiro par LGBT depois de 18 anos no ar. No episódio Famílias, a protagonista conheceu as mães de sua amiga Penny Polar Bear.
E agora, o objetivo é a substituição dos feriados; pelo menos é a proposta do prefeito da cidade francesa de Grenoble, Éric Piolle. Ele propôs substituir feriados religiosos, como Páscoa e Natal, por feriados que celebrem a agenda LGBT. O político fez o anúncio em 24 de maio, nas redes sociais.
“Eliminemos do nosso calendário republicano as referências a feriados religiosos: declaremos feriados seculares que marcam o nosso apego comum à República, às revoluções, à Comuna, à abolição da escravatura, aos direitos das mulheres ou das pessoas LGBT.”
E quando dizemos que há uma perseguição severa contra os cristãos, ainda nos chamam de loucos…
Não é a primeira vez que Piolle dá preferência aos LGBTs e a outros movimentos sociais. Em Junho de 2021, Piolle deu as boas-vindas ao “mês decolonial” em sua cidade — um comício “antirracista”, em que o homem branco estava no banco dos réus.
Durante as primárias de seu partido, o Verdes, Piolle disse ter sido “educado, reeducado, desconstruído e reconstruído pelas lutas feministas” e que tinha vergonha dos seus “privilégios” como um homem branco heterossexual.
Agora, o que explica essa obsessão com esta pauta?
Primeiro, devemos fazer a seguinte separação: uma coisa é o cidadão homossexual; este, deseja viver sua vida, pagar seus impostos e proporcionar qualidade de vida para sua família, não impondo sua condição sexual a ninguém. Outra coisa bem diferente é o ativismo LGBT; esta é uma agenda progressista que visa promover a destruição da criação divina, afirmando sem base alguma que sexo e gênero são distintos, e que o gênero é uma “construção social”.
O objetivo mor da pauta LGBT é a destruição do cristianismo, pois este defende as Escrituras, que afirmam: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1:27). E os agentes que movem esta pauta utilizam de indivíduos, movendo-os como peças de xadrez a seu bel-prazer. E como isso acontece?
A ala progressista tem como foco destruir a Fé; Karl Marx, na obra “Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”, disse: “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de uma época desalmada. A religião é o ópio do povo.”
Para a esquerda, a crença em Deus atrapalha o objetivo do partido; isso porque o Estado deve ser exaltado como Deus, aquele que vai suprir as necessidades do povo, uma utopia absurda.
Então, um dos motivos para a agenda LGBT ser tão afrontosa é eliminar qualquer empecilho para que o Estado seja idolatrado. Há quem pense que a esquerda defende os “direitos da população LGBT”, o que não passa de um ledo engano. Quem é cooptado pelo esquema não passa de uma massa de manobra, de marionete nas mãos destes grupelhos.
O Cristianismo continuará denunciado o que é errado, porém não tem como objetivo aprisionar ninguém, pelo contrário; Nosso Senhor Jesus Cristo veio para nos libertar. Mas a esquerda possui um único objetivo: aprisionar a todos que puder em seu cabresto ideológico.