A tecnologia é um fator positivo? Para a esquerda, só quando convém aos seus interesses

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Quanto mais o tempo passa, mais a tecnologia avança. Quem há 50 anos poderia imaginar que teríamos telefone, câmera, GPS, tudo em um único aparelho? A evolução tecnológica também facilita o trabalho de professores, magistrados e da polícia, por exemplo.

Muito embora o uso das tecnologias facilite nossa vida, é necessário cautela, pois governos tiranos podem utilizar disso contra o povo. Um exemplo disso é o sistema de rastreamento facial utilizado na China.

“A China exporta know-how tecnológico que pode ajudar governos autoritários a rastrear, recompensar e punir cidadãos por meio de um sistema de vigilância digital”, declarou Kimberly Breier, secretária de Estado adjunta para Assuntos do Hemisfério Ocidental, no Conselho das Américas. Ela foi pioneira dessa tecnologia em regiões como o Tibete e Xinjiang a fim de espionar tibetanos, uigures, cazaques étnicos e membros de outros grupos minoritários. Porém, países que prezam pela liberdade, a exemplo dos Estados Unidos, utilizam dessa ferramenta nas suas polícias para a solução de crimes.

Aqui no Brasil, contudo, a discussão é diferente: grupelhos ideológicos sempre se apropriam das mais diversas pautas para colocarem sua agenda em curso. E com a tecnologia o modus operandi é o mesmo. Aparelhos que podem ser utilizados para a identificação de suspeitos e a para a confirmação de delitos são demonizados.

A nova moda é falar de racismo tecnológico.

No livro Racismo Algorítmico: Inteligência Artificial e Discriminação nas Redes Digitais (Edições Sesc), bastante aclamado em grupos acadêmicos de esquerda, o autor Tarcízio Silva aborda o que chama de “racismo algorítmico e imaginários sociotécnicos de resistência.” Ele diz que “O terror racial que Estado e polícia impõem às periferias pode ser impulsionado por uso de reconhecimento facial.”

Para o autor, implementações de reconhecimento facial na segurança pública promovem a criminalização da pobreza. Ou seja, para ele, apenas pobres e negros seriam o alvo desta tecnologia.

“Até o reconhecimento facial que encontre efetivamente as pessoas suspeitas cadastradas em sua base é nocivo, sobretudo por causa das políticas desastrosas de encarceramento em massa e o policiamento racista focado em crimes sem vítimas ou na absurda proibição de substâncias como a cannabis.”

É importante destacar o critério estabelecido pela esquerda para definir o cidadão: se é branco, é sempre opressor, racista, privilegiado; já o negro sempre é tido como oprimido, que nunca teve oportunidades, que sempre necessita que alguém o ajude, já que sozinho não consegue.

O autor da obra reforça a ideia de que a tecnologia não é neutra:

 “As abordagens discriminatórias do perfil considerado ‘suspeito’ por agentes na rua alimentam as bases com fotos de pessoas que sequer foram condenadas e que a partir daí podem ser enquadradas como criminosas por uma vítima descuidada ou por um policial negligente.

Ou seja, para Tarcízio, qualquer negro pode ser enquadrado como criminoso graças ao seu traço genético. Indícios sólidos e provas colhidas não possuem a mínima relevância.

Perceba que a própria esquerda fomenta uma espécie de “complexo de escravo” na comunidade negra. Ela mesma reproduz o racismo que tanto diz combater.

Em um país tão miscigenado como o Brasil, os traços faciais são os mais diversos, logo, em tese, é mais fácil encontrar um suspeito de delito. A tecnologia seria utilizada exclusivamente como um auxílio às forças policiais, que também considerariam diversos outros elementos.

Infelizmente, há um embate duradouro contra aqueles que querem, a todo custo, proteger criminosos.


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