Por razões ideológicas, governo Lula monta ofensiva contra o ensino do inglês nas escolas

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Nos tempos bíblicos do Novo Testamento, o idioma universal era o grego; tanto que os Evangelhos e as cartas para a igreja foram escritas nesta língua. Corinto era uma espécie de São Paulo ou Nova Iorque da época, onde afluíam pessoas de todo o mundo para fins comerciais.

Em nosso mundo atual globalizado, a língua universal é o inglês. Do Japão aos Estados Unidos, do Canadá ao Chile, empresas escrevem manuais de instrução, documentos, teses e outros na língua inglesa. Quem não aprende o idioma, é engolido pelo sistema e não consegue crescer no mercado de trabalho.

Pensando nisso, o inglês tornou-se idioma obrigatório no currículo escolar dos países, justamente para que crianças e adolescentes aprendam desde cedo e tenham mais facilidade de adentrar no mundo dos negócios.

A pasta da Educação no Brasil é uma das que possui mais verba – o orçamento atualizado é de mais de R$ 184 BILHÕES. Contudo, todo este dinheiro não está resolvendo alguns problemas do ensino no país. O mais grave é o analfabetismo funcional, quando a pessoa lê o que está escrito, porém não entende, não interpreta.

Mas o atual governo, entretanto, parece não querer resolver um problema tão grave como este; na cabeça progressista, é muito mais importante combater o “imperialismo yankee” a proporcionar uma qualidade de ensino. Por isso, o Ministério da Educação estuda tirar a obrigatoriedade do inglês do Ensino Médio.

O diretor de Educação Básica do MEC, Alexsandro Santos, desconversa: segundo ele, não haverá a suspensão da obrigatoriedade do inglês, mas sim uma indução para priorizar o espanhol como segunda língua estrangeira no ensino médio. Atualmente, o ensino do Espanhol é opcional.

A proposta deixou até mesmo jornalistas que “fizeram o L” de queixo caído, a exemplo de Eliane Cantanhede, comentarista da Globonews. Ela desabafou sua indignação no Twitter:

“Mais um absurdo revelado por @recafardo no @Estadao: a era PT quer acabar com a obrigatoriedade do inglês no ensino médio das escolas públicas. Ou seja, quer aprofundar o fosso entre pobres e ricos no mercado de trabalho.”

Mas a senhora não fez o L, minha santa?

Brincadeiras à parte, o que se pode enxergar nesta alteração é pura birra ideológica do governo petista com o idioma; então, para aproximar o Brasil de países socialistas, será necessário difundir o Espanhol.

Ao compartilhar esta notícia, contudo, me assustei com os comentários: “Pessoal não aprende nem o Português”, “A escola não prepara para o mercado de trabalho”. Embora sejam reclamações honestas, não justificam a retirada da obrigatoriedade.

Anteriormente no texto, citei que há um problema na estrutura do ensino; realizando pesquisa para a publicação deste artigo, deparei-me com a seguinte matéria: “Mais de 70% dos alunos brasileiros têm aula de inglês com professor sem formação adequada”. Isso explica a grande deficiência dos brasileiros em relação ao idioma. Segundo a reportagem, a maior parte dos docentes possui apenas apenas Licenciatura ou Bacharelado em Letras.

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto British Council mostra que apenas 29,42% das turmas de inglês possuem docentes com a titulação adequada – com Licenciatura de Letras em Inglês ou com dupla titulação (Português-Inglês). Esta inadequação ocorre de forma generalizada, tanto na rede pública como no setor privado.

Segundo dados de pesquisa deste instituto, 61,54% dos professores possuem formação inadequada (com formação em Letras sem o componente da Língua Inglesa); destes, 63,12% fazem parte da Rede Municipal de Ensino, e 53,48%, da rede privada.

Nunca imaginei que um dia concordaria com algum jornalista da rede globo, mas o que Eliane Cantanhede disse, em parte, é verídico: retirar a obrigatoriedade do Inglês da grade curricular só fará piorar o problema. A reforma do ensino no país passa por uma verdadeira capacitação de professores, promovendo especializações, palestras, intercâmbios, entre outros. Mudar o método é o primeiro passo.


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