A especialidade da Rede Globo é distorcer tudo o que é bom e correto; suas novelas, verdadeiras máquinas de lavagem cerebral, costumam fazer apologia ao que não presta, exaltar o crime e fazer chacota com o cristianismo.
Em 1995, a emissora tratou de exibir uma minissérie como forma de difamar, caluniar e perseguir os evangélicos; “Decadência”, de Dias Gomes, mostrava a história de um pastor – interpretado pelo ator Edson Celulari – que desviava a oferta dos fiéis para uso pessoal. isso porque, na época, a Igreja Universal estava em pleno crescimento e havia recém adquirido a Rede Record, o que deixou Roberto Marinho (falecido dono da Globo) indignado.
Mas o pior da produção global aparece logo no primeiro capítulo: o referido “pastor” estava em seu quarto lendo a Bíblia; então, entra uma mulher (que não era a dele, já que nem casado o personagem era) e, do nada, ela começa a de despir. E o tal pastor, após tirar uma peça íntima da personagem, a coloca em cima da Bíblia.
Em outras produções, a emissora fazia questão de mostrar que personagens católicos e protestantes são fofoqueiros, se vestem mal, são invejosos e hipócritas; em contrapartida, faz questão de exaltar criminosos. Foi o que ocorreu na novela “A força do querer”, que glamourizou a vida no crime com o personagem Bibi Perigosa, interpretada por Juliana Paes.
Outra produção que glorificou costumes errados foi “Verdades Secretas”; a personagem interpretada por Drica Moraes, que tinha sonho de ser modelo, acaba fazendo parte do chamado book rosa, que são as “modelos” que acabam caindo na prostituição. As cenas da novela eram tão pesadas que a emissora decidiu cortar a trama na tv aberta e exibir na íntegra apenas em seu streaming.
Agora, a rede globo lançará mais uma produção que afronta a família, o cristianismo e o conservadorismo; a nova novela das 9, “Terra e Paixão”, mostrará um casal conservador e patriota que vive no adultério e que consome pornografia. A trama se passará em uma cidade fictícia do Estado do Mato Grosso do Sul, que é um dos pilares do agronegócio brasileiro.
O ator Cláudio Gabriel descreve seu personagem:
“Conservador e patriota, carrega preconceitos arraigados em sua formação. Faz de tudo para manter as aparências de uma vida regrada, de uma família perfeita, mas, na verdade, passa longe disso. Leva uma vida virtual, envolvendo-se profundamente com uma certa dominatrix de um site adulto.”
Observem o início da dissertação: “Conservador e patriota, carrega preconceitos arraigados em sua formação“; ou seja, para a emissora, ser conservador e patriota é ser preconceituoso, além de devasso.
Contudo, é necessário fazermos uma auto-crítica: se a rede globo irá trabalhar num roteiro tão asqueroso, será que é por que não temos certa culpa? Nós mesmos fazemos confusão entre ser de direita e ser conservador, e eu quero explicar.
O filósofo Roger Scruton na obra “Como ser um conservador”, explica com excelência quem pode ser denominado como conservador:
“Somos criaturas que constroem lares, em busca de VALORES INTRÍNSECOS”.
Ou seja, o conservador é quem busca e vive no seu dia-a-dia, os valores que norteiam a sociedade através dos séculos. Apenas esta citação derruba o roteiro abjeto da emissora global.