Em plena Semana Santa, comunistas impedem feira israelense em universidade

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Passamos pela Semana Santa, dias em que nos lembramos dos últimos momentos de Nosso Senhor na terra, sua crucificação e ressurreição; dias em que cristãos ( e até mesmo aqueles que não o são) prestam reverência para observar a Paixão e ressurreição de Nosso Senhor Jesus. Mas a esquerda – que não teme a Deus e não respeita homem algum – fez questão de criar algazarra justamente nestes dias.

Militantes de extrema esquerda impediram a realização da Feira de Universidades Israelenses, na segunda-feira, dia 3, que ocorreria na Unicamp. A fachada do prédio chegou a ser pichada com a mensagem “Palestina Livre”. Fotos mostram pessoas vestindo camisetas do Partido Comunista Brasileiro.

E em uma nota esfarrapada, a Unicamp teve a coragem de dizer: “A Unicamp ressalta que o direito à livre manifestação será garantido, desde que essas sejam realizadas de forma pacífica e desde que não haja o impedimento de atividades acadêmicas devidamente autorizadas pelas instâncias decisórias.” Ou seja, a nota trata de livre manifestação, contudo o campus cedeu às pressões da ala progressista, impedido que a feira, estritamente acadêmica, fosse realizada.

A Federação Árabe Palestina no Brasil alegou ter pedido o cancelamento da feira, pois as universidades israelenses estariam ligadas à “construção do regime de apartheid de Israel”.

Mais uma vez: o episódio ocorreu na Semana Santa.

Talvez o leitor não entenda a relevância disto, então irei explicar: todos sabemos que a ala progressista é um dos inimigos da religião, mais precisamente, do Cristianismo. Karl Marx dizia:

“A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração do mundo sem coração e o espírito das condições sem espírito. Ela é o ópio do povo.”

Par Marx e seus “filhos”, a religião cumpre apenas uma função social, de fazer as pessoas suportarem o sofrimento da vida e se conformarem com sua condição social; é por isso que a esquerda se revolta contra a religião.

Esta manifestação contra uma feira israelense não se trata apenas de assunto político, mas religioso; ora, Jesus disse que “a salvação vem dos judeus” (João 4:22), Jesus disse “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6), e Jesus era judeu, nascido em Belém, criado em Nazaré.

Agora observem: todas as vezes em que os progressistas citam Jesus, o fazem tratando-o como revolucionário, “homem bom”, que veio trazer justiça social, mas nunca como Filho de Deus. Existe todo um trabalho de descaracterizar todos os atributos divinos de Cristo para tratá-lo apenas como alguém que veio pregar o amor.

A esquerda se utiliza do discurso “Precisamos combater a intolerância religiosa”, mas se ela for aplicada contra cristãos e judeus, é “DO BEM” e está valendo. Este espectro político até se utiliza da imagem de Cristo para falar sobre o amor, porém este “amor” acaba quando o objetivo é atacar o cristianismo.

Atacar uma feira universitária israelense é apenas a ponta do iceberg para o que a esquerda tem verdadeiramente como objetivo: retirar do seu caminho quem atrapalha a revolução.


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