As palestras ocorreram durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC), nas proximidades de Washington, no sábado. Grandes nomes de diferentes países estavam presentes no evento, com destaque para Trump e Bolsonaro.
O ex-presidente brasileiro foi apresentado por Trump como “um homem muito popular na América do Sul” e teve uma calorosa recepção do público. Maior do que a dos políticos locais.
Bolsonaro firmou seu posicionamento contra a censura operada no Brasil, protestando contra o fato de diferentes assuntos serem proibidos em nosso país. E na mesma linha de defesa da liberdade de expressão, condenou a proposta de Lula para a regulamentação da internet.
Além da retrospectiva do seu governo e da importante recordação sobre a facada sofrida por um militante de extrema esquerda, uma citação foi emblemática:
“Nesse momento, agradeço a Deus pela minha 2ª vida. E também a ele pela minha missão de ser presidente da República por 1 mandato, mas eu sinto lá no fundo que essa missão ainda não acabou.”
O ex-presidente americano também teve excelente performance, detonando a gestão de Joe Biden em questões militares e econômicas. Deixou claro o seu interesse em concorrer à presidência em 2024 para concluir o grande trabalho que iniciou.
Trump criticou a subordinação aos interesses chineses, mencionou a destruição de empresas operada na atual gestão e ainda disse que dará fim ao financiamento a organizações internacionais, a exemplo da OMS. O slogan “Fazer a América grande de novo” permanece firme.
Em suma, tanto o ex-presidente brasileiro quanto o americano prometeram que permanecerão atuantes politicamente. As pautas elucidadas estão em total conformidade com as necessidades da agenda conservadora. Por fim, a repercussão diante do público mostra que o jogo está longe de terminar.
Estamos diante de dois grandes líderes que seguirão influenciando os rumos do mundo.
O conservadorismo vive.