É proibido existir professor de Direita na universidade, diz Centro Acadêmico da USP

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A palavra universidade remonta ao latim como universitas, associado ao termo universo; originado no latim como universus, está formado a partir da combinação de dois elementos: unus, que se refere a um, estabelecendo uma visão de unidade única contemplando o conjunto de coisas relacionadas; e versus, o particípio passado de vertere, indica um movimento giratório. Assim, em seu sentido etimológico, universo equivale a “aquele que gira”.

Contudo, durante muitos anos as universidades brasileiras adotaram o discurso único, o discurso progressista; inclusive, a principal organização da juventude responsável pela criação da UNE (União Nacional dos Estudantes) foi a União da Juventude Comunista.

A partir de 2013, com a ascensão da direita no país, aqueles que não tinham espaço e voz passaram a ter, especialmente no ambiente acadêmico, gerando revolta na ala progressista, que passou a rechaçar o discurso contraditório. Exemplo foi a exibição do filme Jardim das Aflições, do professor Olavo de Carvalho: houve inúmeros relatos de alunos intimidados e agredidos por grupos estudantis de extrema esquerda.

Então, criou-se um movimento de expurgar os conservadores e direitistas do meio acadêmico; a mais nova vítima desta inquisição é a advogada Janaína Paschoal. A ex-deputada, que estava licenciada da função de professora por conta do seu mandato, retornou às atividades na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Todavia, os estudantes, contaminados pelo veneno progressista, esqueceram-se do significado da palavra universidade e resolveram fazer um abaixo-assinado contra o retorno de Janaína, divulgada pelo Centro Acadêmico XI.

No documento, os alunos atacam a advogada e dizem que ela “não é mais bem-vinda” na instituição por conta da “contribuição indecente” que supostamente fez para o país, em virtude da participação no processo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

Pasme o leitor: segundo o documento, a professora licenciada “abandonou os valores democráticos que devem permear as salas de aula da principal instituição de ensino jurídico do país”. Ou seja, para a esquerda, a pluralidade de ideias existe apenas se forem as ideias de cunho progressista.

E mais: “Hoje, a universidade pertence aos defensores da democracia, não aos seus detratores”. De onde surgiu a ideia de que a esquerda – e só ela – defende a democracia?

E como se não bastasse toda essa perseguição, estes “alunos” estão exigindo o comprovante de vacinação contra COVID-19. Detalhe: o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional encerrou em Maio de 2022.

O documento não é mais obrigatório no Estado, em virtude da sanção da Lei Bruno Graf pelo governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Os detratores de Janaína ainda solicitam que ela seja declarada “persona non grata” por “propagar notícias falsas e combater a política de enfrentamento do coronavírus”, o que nunca aconteceu.

A especialidade da esquerda é fazer de tudo para silenciar todos aqueles que discordam de suas ideias e práticas. Infelizmente, o lugar que deveria ser do universo de ideias tornou-se da ditadura do discurso único – e ai daquele que discordar.


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