Apesar dos grandes veículos brasileiros falarem em “despiora” e sempre procurarem um aspecto negativo para reduzir o mérito do governo em conquistas expressivas, os números estão chamando atenção fora do Brasil.
O La Nación, jornal com sede em Buenos Aires, destacou: “A deflação registrada de 0,68% é a melhor taxa desde janeiro de 1980, quando começaram as medições mensais do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma realidade impressionante, especialmente em comparação ao que o nosso país está vivenciando”.
Federico Fuentes, internauta argentino, comentou na referida matéria que “o Brasil está colhendo o fruto das próprias escolhas. Votar na chapa da Kirchner não poderia trazer um resultado diferente.”
Vale ressaltar que os EUA, que elegeram Joe Biden em um pleito extremamente controverso, também estão amargando recordes negativos históricos.
A inflação anual americana registrada pelo Bureau Of Labor Statistics acumulou 5,31% em 2022, enquanto a brasileira registrou 4,77% no mesmo período, de acordo com o IBGE. Embora a diferença aparente ser pequena, estamos diante de um fato que nunca aconteceu na história. A inflação dos EUA é tradicionalmente muito menor do que a nossa.
Em suma, apesar do sofrimento desencadeado pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, os brasileiros podem ficar esperançosos, contanto que façam o dever de casa nas eleições deste ano. Essa é uma realidade que nenhum instituto de checagem fajuto pode negar.